Cheguei ao Grajaú tem pouco mais de um ano. Estou vivendo uma nova experiência pastoral, numa região diferente e distante da qual vivi toda a minha vida.
Tem sido desafiador, mas penso que é uma oportunidade para ser relevante, numa geração que precisa, mas se esquiva de Deus.
Ser relevante é um desafio para a Igreja desse tempo. Por muitos anos ficamos guardados dentro de nossos templos, com programas infindáveis, nos escondendo e impedindo que fossemos diferentes. Conseguimos, por muito tempo, em muitos lugares, ser apenas estranhos e esquisitos.
Está no tempo de sairmos do templo. Está no tempo de voltarmos nossos olhos para as ruas, para as calçadas, para os nao cristãos, de um modo diferente do que temos feito até aqui.
Ser relevante é um desafio para os pastores desse tempo. As pessoas não suportam mais suas teologias, faladas envelopadas em togas, chatérrimas, muito bem escritas, mas distante das pessoas.
Ë preciso que eles entendam que os tempos mudaram. Não podemos comunicar o evangelho do mesmo modo que fazíamos há décadas atrás.
Ser relevante é um desafio para o crente, como indivíduo. Chega dele ficar preocupado com coisas irrelevantes e sem sentido. Enquanto alguns crentes fazem questao de cantar hinos, e outros de cantar apenas cânticos, milhões deles não conseguem entender que nem um, nem outro, é A expressão de adoração.
Crentes precisam compreender que cada tem um ministério. Seja dentro da Igreja, ou fora dela. Aliás, mais precisamente fora dela.
Ser relevante é enxergar o mundo e vê-lo como Deus vê. Se fizermos isso teremos a possibilidade de encanta-lo com uma mensagem poderosa de transformação.