29 junho 2007

O presidente da comissão de ética do senado

O presidente da comissão de ética do senado, responsável pelas investigações e depoimentos de Renan Calheiros, é acusado por corrupção. Poxa, assim ninguém aguenta.

28 junho 2007

NAO ESTOU ABRINDO IGREJA ALGUMA

Interessante como as pessoas gostam de falar do que não sabem, do que ouvem por alguém ou ainda do imaginam ser a verdade. Tem gente, preocupada demais comigo, e por isso estão dizendo que estou abrindo uma igreja. Nao estou. Tenho pregado em dezenas de lugares no Rio de Janeiro, e fora do Rio. Graças a Deus, o Senhor tem aberto as portas para a pregação do evangelho e milhares de pessoas têem sido abençoadas com a Palavra e com o meu livro. NA verdade quando sou convidado para visitar, pregar, orar, estudar a Bíblia e etc, continuo imaginando que estou fazendo para edificação e para o crescimento do Reino de Deus. Não estou divulgando denominação, nome de ministério, igreja, pastor, nada, apenas o Reino e sua palavra. Realmente nao sei porque algumas pessoas estão tão preocupadas com isso. Quem ganha com isso? Quem perde com isso?
No frigir dos ovos, o reino perde quando pessoas começam a ficar preocupadas em "perder" ovelhas. Pastor não perde ovelhas, porque um reino dividido não subsiste. Meu Deus!!! Quanta falta de visão de algumas pessoas, quanta falta de santidade, de bom senso, de equilíbrio e de caráter cristão.
A vida é curta, e devemos aprender a vivê-la intensamente, e "o que Deus requer de ti ó homem, se não que pratiques a justiça, ames a misericórdia e andes humildemente com teu Deus" (Miquéias 6.8).
Não vejo neste texto por mais que torça, por mais que entorte, por mais que o dilacere, por mais que o envergue, por mais que o destrua, por mais que minha hermenêutica seja pessoal e instransferível o machuque, nenhuma referência a preocupar-se com quem prega a palavra de Deus, a perder ovelhas, ou esvaziar templos.
Quando leio este texto vejo apenas que os crentes que tanto gostam de lembrar de mim, para pensar, imaginar e falar mal, estão gastando seu tempo com aquilo que não edifica, não abençoa e não promove o reino de Deus.
Beijos a todos que torcem e oram por mim, e a todos que tem medo que eu abra uma igreja.

27 junho 2007

Pensávamos que ela era PROSTITUTA!

Engraçado prostituta pode. Homossexual pode. Mendigo pode. Indios pataxós podem. Viciado pode...não, viciado não porque esses caras com certeza respeitam o corporativismo.
Mais uma vez a sociedade brasileira acorda com atitudes de meninos mimados da classe média emergente, que prefere brincar com gente, mexer com gente, do que fazer coisas que de fato valem a pena.
Honestamente não me aterrorizo mais, nem me espanto, quando vejo jovens que tem tudo, perderem parte de sua liberdade, oportunidade e outras coisas mais, em troca de surtos de ignorância e insensatez.
Um dos pais diz que eles são crianças, e que não merecem ser tratados como estão sendo. Mas os filhos, podem, mesmo crianças sair por aí espancando domésticas, por imaginar lidando com prostitutas.
Infelizmente, os limites dados pelos pais a seus filhos, passam por cenas como estas, em que homens e mulheres tentam justificar as atitudes grosseiras e mal educadas de seus pimpolhos.
Garotos assim cresceram sem limites. Acreditavam que a vida era surfar, badalar a noite, ganhar garotas para programas pueris e voltar para casa, depois de machucar alguém.
Não me aterrorizo, mas fico indignado, quando pessoas com recursos para estudar, para educar seus "meninos", trocam estas experiencias por carros, dinheiro, conforto, comprando o tempo que nao gastam com seus filhos.
O resultado? está aí, para todos verem, rapazes mal educados, travestidos de bonzinhos depois que são presos.
Agora os pais vão chorar e perguntar: onde erramos? e os filhos vão chorar, vendo o sol nascer quadrados, desculpando-se a si mesmos pelas noites gastas para fazer o mal.
O mundo "jaz no maligno" é verdade e tem muita gente, competindo para escrever seu nome numa lápide qualquer.

25 junho 2007

O que encontrei em Candangolândia

Você nunca tinha ouvido este nome? Nem eu, até há alguns dias atrás. Pois bem, estou aqui, exatamente aqui, em Candangolândia, no Distrito Federal. Cheguei no sábado, por volta das 13 horas, convidado para fazer uma pequena conferencia na Primeira Igreja Batista em Candangolândia.
Como vim parar aqui? Uma antiga amiga, dos tempos da Primeira Igreja Batista em Nilópolis, na minha adolescência, a Marlivan, me descobriu no Orkut e me convidou para pregar em sua igreja aqui em Brasília.
E olha, cá estou.
Terminou ontem a noite, dois dias maravilhosos. Descobri um lugar que nunca havia visto, nem ouvido, e uma igreja calorosa, como poucas que encontramos.
Agradeço a Deus pela oportunidade abençoadora de ter estado neste lugar, com o meu, agora amigo, Pr.Joaquim e sua bonita família.
Poderia gastar todas as linhas possíveis e imagináveis para falar de gente simpática, de uma igreja viva, de pessoas hospedeiras (como o Diniz e sua família) e extremamente afáveis em todo o tempo, que nao estaria exagerando em nada.
Do mesmo modo como me senti querido e amado, espero que a Primeira Igreja Batista em Candangolândia tenha se sentido assim, por mim, nestes dias que estive lá, falando sobre o tema do meu livro PECADO,NINGUEM É TAO SANTO QUE NAO POSSA CAIR, NEM TÃO IMPURO QUE NÃO POSSA SER PERDOADO.
Falei no sábado a noite, domingo pela manhã (de 9 às 12), depois as 18 horas e por fim no culto noturno, quando dezenas de pessoas manifestaram um interesse profundo em amadurecer seu relacionamento com Deus.
Portanto, o que encontrei em Candangolândia? Gente, como eu, gente como a gente, com um prazer imenso em servir a Deus, com a simplicidade de quem vai longe e com o coração que marca uma igreja boa de se ver, de se estar e conhecer.
Nossa, valeu demais!!! eles me convidaram para voltar, eu é que nao sou besta de dizer que não!
Neste momento estou me preparando para voltar para casa...outra vez.

04 junho 2007

A graça que alguns desejam é diferente da graça de quem quer dar

A pregação de nossos dias tem enfatizado que Deus é um Deus gracioso. È gracioso porque cura, é gracioso porque nao tem limites sua bondade, é gracioso porque traz prosperidade, é gracioso porque nos cobre de bençãos todos os dias.
Como isso enfeia a pregação do evangelho. A graça que algumas pessoas desejam, é diferente da graça que Deus realmente deseja dar.
A Bíblia está recheada de frases que enfatizam que a melhor graça que o Senhor pode ofertar ao homem é a transformação miraculosa do coração humano. Mais mirabolante que dividir o mar vermelho ou o Jordão, melhor que fazer a terra parar, o Senhor deseja mover o coração do homem em sua direção.
Deus nao quer fantasiar seu povo com ornamentos que só servem para popularizá-lo como circense ou marqueteiro. Deus nao está atrás de ações que o tornem o super star, Ele deseja ter um relacionamento pessoal e íntimo com seus filhos.
Infelizmente a mensagem que saem de nossos púlpitos catapultam milagres e milagreiros, e sepultam a essência da graça.
Deus nao está mais preocupado com meu iate, meu carro novo ou minha casa de campo, tanto quanto está preocupado com as vielas de meu coração, de minha alma, de minha vida.
A graça que Ele quer dar diferencia-se daquele que muitos prometem...talvez seja por isso que Ele nao tenha nenhum compromisso com as ordens que os homens dão a Ele, todos os dias, obrigando-O a curar, a satisfazer os desejos ufanistas do coração humano.
O evangelho sempre sofreu as distorções da mente humana, com suas interpretações sempre voltadas para satisfazer seus próprios desejos. Mas chegará um dia que nao dará mais, e Aquele que tem o controle de todas as coisas, vai varrer dos átrios do templo aqueles que vendem a graça que Deus, na verdade nunca se preocupou em dar em primeiro lugar.

01 junho 2007

Covardia.


Ricardo Gondim.

Depois de muito lutar para conseguir superar meus medos, depois de fatigado e curvado pelo esforço de me tornar um Cavaleiro Andante, reconheço: sou um medroso.

Percebi minha covardia depois que somei as vezes que já me escondi; depois que lembrei os dias que não consegui olhar direto nos olhos de minha mãe; depois que dei o braço a torcer por ter passado nos exames do ginásio desonestamente – eu odiava ter que ouvir qualquer desapreciação do meu pai; depois que admiti que minhas taras adolescentes me alienaram do mundo.

Fui vagaroso nessa auto-análise porque sempre consegui fugir de minha realidade por escadas de incêndio, minhas rotas de fuga. Assim, de pouco em pouco, fui me escolando na arte de esgueirar-me por entre estranhos e de passar despercebido.

Sinto-me acovardado diante dos paradoxos que convivem dentro de mim. Sou uma encarnação cearense do “Yin e Yang”. Se em determinados momentos tenho impulsos fidalgos, em outros me comporto como a escória da humanidade; gero horror e esperança; produzo cura e morte, desprezo e amor.

Atemorizado diante da grandiosidade das forças que me esticam por dentro, escondo-me atrás de chavões piegas, refugio-me na fama de preletor onipotente, solidifico meus traquejos sacerdotais, e subo o volume dos decibéis quando vocifero sobre a verdade. Mas essa coreografia não passa de uma farsa que tenta camuflar um homem fraco que sua no instante de decidir entre o certo e o errado.

Sinto-me acovardado com os retrocessos que não me permitem amadurecer como pessoa. Quanto mais velho, mais tropeço com minha língua, falo inconveniências; continuo displicente em não saber elogiar as pessoas que tanto amo; permaneço um bronco sem perceber os reclames daqueles que só desejam minha companhia. Fujo dos meus amores. Timidamente interrompo a grandiosidade do afeto de meus queridos.

Aprendi a desfilar diante das multidões impessoais que jamais me confrontariam em nada; sinto-me à vontade em ambientes onde só se discutem idéias; mudo de assunto quando alguém está perto de desencaixotar o farsante que vive nos porões de meu espírito.

Sinto-me acovardado com a possibilidade de perder minha reputação. Tenho horror de imaginar que possa ser motivo de conversa em alguma roda de restaurante. Fico tremendo de saber que algum crítico conseguiu desmontar-me. Medroso, esforço-me por manter-me ambíguo, prefiro não ser claro sobre minhas posições heterodoxas. Fico petrificado de poder ser “escanteado” pelos meus antigos amigos.

Mereço a maldição do Apocalipse de ser vomitado da boca de Deus. Fico mais alarmado de ser frio ou quente do que um morno que coxeia entre dois caminhos. Lamento que muitas intuições minhas jazerão eternamente em algum arquivo morto. Elas sumirão comigo só porque jamais terei peito de defendê-las entre aqueles que poderiam se escandalizar.

Sinto-me acovardado sempre que sou forçado a arriscar diante de algum projeto. Tenho plena consciência de que em toda façanha, quando fui arrojado, só me comportei assim porque alguém – ou alguma coisa? – me empurrava. Pusilânime e sem topete para sequer dizer não, continuei liderando.

Hoje aquiesço que nunca me vi como nenhum D’Artagnan ou Ricardo Coração de Leão. Quando me dei bem na vida, foi por causa de Deus, da minha mulher e dos meus amigos - ou por pura sorte.

Continuo acovardado. Preciso de gente que me estimule, me encoraje, me ajude e me segure pela mão.

Não arrisco dizer quando me transformarei em valente. Sei apenas que, aos tropeços, cheguei aqui.

Soli Deo Gloria.

prosperidade de quem?

Por Jasiel Botelho


Crescimento de evangélicos é um dos destaques de novo estudo do IBGE





Ao divulgar as conclusões do estudo “Tendências Demográficas: uma análise da população com base nos resultados dos Censos Demográficos de 1940 e 2000”, dia 25/5, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de oferecer informações sobre sexo, idade, cor, nacionalidade, educação, nupcialidade e grupos de atividades econômicas referentes aos dois Censos, dá destaque ao crescimento do número de evangélicos, nesses 60 anos, como uma das principais transformações sociais do país no período. Num resumo das informações, no primeiro parágrafo do texto de divulgação, o IBGE inclui: “quanto à religião, nesses 60 anos, os evangélicos cresceram de 2,6% para 15,4% da população”. Veja o que diz o texto do IBGE sobre o tema religião: “O estudo mostrou uma expressiva redução de católicos apostólicos romanos de 95% para 73,6% da população no período 1940/2000. Enquanto isso, os evangélicos cresceram de 2,6% para 15,4%.

"O estudo demonstra que em 1940, o Nordeste concentrava 98,9% dos católicos do Brasil e no Censo de 2000, a região manteve-se com a maior proporção de católicos (79,9%). Em relação aos evangélicos, o Sul apresentava o maior percentual regional (8,9%), enquanto em 2000 esta liderança foi ocupada pela região Norte (19,8%). Entre os estados, Rondônia apresentou um aumento extraordinário entre os evangélicos, no período 1940/2000, chegando a 27,2% da população total. A perda de integrantes católicos no estado também impressiona: -39,8%. Piauí manteve-se como o estado com o maior percentual de católicos entre a década de 40 (99,6%) e o ano 2000 (89,8%)”.

O texto do IBGE também divulgou informações que dizem respeito ao tema família. Uma delas é que o “percentual de solteiros caiu e aumentaram as uniões consensuais. Na década de 40, mais da metade das pessoas (51,6%) com 10 anos ou mais eram solteiras, enquanto em 2000 o percentual caiu para aproximadamente um terço (38,5%) da população nesta faixa. No sentido contrário, os casados cresceram de 42,2% para 49,5% da população nesta faixa de idade, e os desquitados e divorciados de 0,2% para 4,1%”. Relatou também: “O percentual de viúvos caiu de 5,9% para 4,1% neste período. Em 1940 o estado com o maior percentual de solteiros era Amapá (62,1%), enquanto em 2000 era o Piauí (43,3%). Tanto em 1940 quanto em 2000, os homens eram maioria entre os solteiros, sendo que em 1940 a região Norte apresentava proporção significativa de homens solteiros (62,6%). Uma característica revelada pelo Censo de 2000 foi o aumento das uniões consensuais, fato não investigado em 1940. A maior proporção de casados, em 1940, estava no Sudeste (44,6%), enquanto 60 anos mais tarde, o Sul tinha a maior proporção (54,6%)”.

Segundo o Instituto, “o declínio da taxa de fecundidade e a redução da mortalidade contribuiu para o estreitamento da base da pirâmide etária brasileira, entre os Censos de 1940/2000, com redução no número de jovens e ampliação dos idosos. Enquanto o contingente de pessoas entre 0 a 14 anos decresceu, no período estudado, de 42,9% da população para 29,6%; na faixa etária de 15 a 59 anos, houve aumento de 53% para 61,8%, bem como entre os idosos (60 anos ou mais), passou de 4,1% para 8,6%. Em relação ao peso dos inativos (crianças, adolescentes e idosos) sobre o segmento populacional potencialmente ativo, no primeiro Censo abordado nesse estudo havia 88,7 inativos para cada 100 pessoas em idade ativa, enquanto em 2000, eram 61,7 inativos”.

Salvos para que? e salvos de que?

Este questionamento veio à minha mente diversas vezes. Tenho encontrado diversos cristãos que nao sabem realmente para que estao neste mundo. Nao sabem porque foram salvos, para que foram salvos e de que foram salvos.
Infelizmente um número expressivo de crentes deixaram a fé ser reduzida a encontros dominicais, que pouco estimulam uma vida cristã de sucesso. Aliás, alguns estao tontos diante da necessidade de ter tanto sucesso. As pregações de nossos dias convergem para um ufanismo que só é comparado ao boom economico americano, após a segunda guerra. Na época muitos morreram, mas aqueles que falavam que podiam crescer em meio as ruinas, cresceram e enriqueceram. REsumindo, falar de vitória, da sua, é mais fácil, mesmo que isso deixe centenas de milhares de pessoas em crise por nao alcançarem o mesmo "sucesso".
Cristaos em todo mundo estao perdendo o fio da meada. Deixaram de cumprir, há muito o ide DE jesus, para dedicarem-se ao próprio ide.
Nós fomos salvos para sermos "sal da terra e luz do mundo", essa é a razão pela qual ainda estamos aqui. Depois disso pensemos que fomos criados para "o louvor da glória de Deus" e esta é outra questao inegociável.
A última coisa pela qual fomos salvos é para sermos ricos e bem sucedidos, à luz da cultura ocidental de riqueza e sucesso. "Os pobres sempre tereis convosco" vaticinou Jesus, e nao foi a toa. A ordem de nao aceitar nada, nao levar nada e talvez nao ter onde reclinar a cabeça, fere frontalmente as palestras (nao devem ser sermoes) que estimulam a riqueza, como sinal da presença de Deus na vida do homem.
Os crentes nao sabem de que foram salvos, porque continuam escravos do sucesso, e sedentos por dinheiro, poder e outras coisas mais.
O cristianismo de hoje difere de tudo que vemos nas escrituras sagradas. Vemos menos piedade e mais luxo, muito fervor e pouco conteúdo, muita emoção e pouca reflexão...muito dinheiro e pouca vida...sei nao, esta geração nao esta perdida a toa.