31 dezembro 2006

O ANO EM QUE SAÍ DE FÉRIAS

O ano de 2006 vai ficar marcado na minha história como o ano em que saí de férias. O filme que mais me empolgou, de todos que assisti, em 2006, "O ANO EM QUE MEUS PAIS SAIRAM DE FÉRIAS", foi sem dúvida alguma, a película que mais gostei.
O filme retrata o inicio da década de 70, quando os militares abusavam de prender, torturar e matar os "comunistas". Gente perseguida o que fazia? saiam em "férias". A história é exatamente do casal, pais do garoto Mauro, que envolvidos até o pescoço com o movimento estudantil, também foram forçados a sair em férias.
Pois bem, aproveito para dizer que este foi o ano em que saí de férias. Gastei 01 ano, exatos, em diversas coisas. Fui a Vila Velha algumas vezes, e em 4 meses ajudei meu amigo Mauricio Malta, dando uma de redator publicitário. Foram diversas idas ao aeroporto de Vitória, e do Galeão, do Galeão ao de Vitória, mas por fim, voltei. Cansava, mas era legal, fazer publicidade dá um prazer muito grande..idéias afinal de contas mudam o mundo.
Criei um blog, que tem abençoado muitos que passam por aqui com minhas reflexões. Escrevi bastante.
Tronei-me jornalista, fiz matérias, apurações, para um jornal de educação. È interessante as pessoas e a relação com a mídia.
sumi um pouco de muitos, afinal de contas, não era para menos. Mas muitos nunca se afastaram de mim, e isso eu jamais esquecerei.
Dei palestras para universitários e empresários, o que ajudou na corrida diária por sustento, e foi algo muito bom, perceber que é possível ser sal e luz onde só tem trevas. Em todas as palestras que dei, no final pessoas me procuraram não apenas para parabenizar, mas para dizer que eu tinha jeito de pastor.
Saí de férias quando deixei a 4a. Igreja Batista em Nilópolis, onde pastoreei por 11 anos. Foram anos de muito trabalho, de muito choro, de muita luta, mas que acabou. Deixei muitos, muitos amigos e admiradores, deixei também alguns "ex-admiradores".
Fui para a Igreja Batista em Lírio dos Vales, lá fiquei, gostei, preguei e eles gostaram de mim.
Saí de férias, pois não pastoreei, me permiti, e por necessidade purinha, ser contado entre as ovelhas. Preguei vez por outra, assumi a posição que precisava, a de ser um cristãos que ouve. Muitos pastores não sabem mais o que é ouvir, nem sabem mais o que é chorar, nem sabem mais o que é sentir. Estão sendo levados pela síndrome que nos abate da superpotência, até que um dia...
Saí de férias, mas elas acabaram, em nome de Jesus.
Neste mês de janeiro lançarei meu 4o. livro chamado "PECADO" , estarei pregando em dezenas de igrejas em todo o Brasil e voltarei a pastorear, com alegria, aqueles que querem estar debaixo do meu pastoreio. O ano de 2006 termina não mais como hiato, mas como hífen de ligação entre o que foi e não é mais e o que é, e sempre será.
Beijos a todos e um feliz 2007.
Paz e Graça
Pr.Wellison M. Paula

23 dezembro 2006

CHAMEM A POLÍCIA...O PILOTO SUMIU.

Há quem diga que de cavalo chegaremos mais rápido do que de avião. A verdade, entretanto, é subsidiada pelo caos nos aeroportos em todo o Brasil Eu mesmo, antes de viajar para Cuiabá no último dia de novembro para uma palestra, perdi a conexão em Sampa, e a palestra só ocorreu por puro bom senso da presidente do sindicato, Ana Paula Carvalho, que adiou para o dia seguinte. Enfim, perderíamos todos...ela a palestra, eu o cachê, o hotel um hóspede a TAM...um processo. É o cantor Fagner tem razão..."só deixo o meu Cariri, no último pau de arara" .

NESTE NATAL...LEMBRE-SE DE MIM!

A frase acima é na verdade parte de uma canção de uma peça publicitária, não me lembro exatamente de quê. Nela alguém pedia, aliás, suplicava para que o Natal fosse lembrado por um bom presente.

Chegamos o Natal. Tentei explicar para o Matheus, meu filho, que Jesus não nasceu em Dezembro, que Natal não tinha nada a ver com peru recheado, nem rabanadas, muito menos árvore com flocos de neve.
Ele que não estava nada a fim de ficar por estas bandas perguntou porque não poderíamos viajar e quem sabe, “descansar” numa pousada nestes dias. Respondi que não, pois guardamos a tradição de estar em família, e isso faço a quase 40 anos. Ele então me respondeu, com uma pergunta, contando com a sagacidade que possui: se Jesus não nasceu nesta data, se natal não é comida, nem bebida, se ainda, não tem nada a ver com presentes, porque então comemoramos? Fiquei pensando...mas não respondi.

Hoje está impossível andar nas ruas, com a chuva que cai diria que está impossível nadar nas ruas do Rio.

Este Natal está caracterizado, como sempre, pela correria, pelas compras de última hora, pelas promoções dos shoppings. Fui a um restaurante esta semana, impossível comer com tanta gente gritando pelos presentes recebidos no “amigo” oculto. Aliás se há algo de bom neste natal é o “amigo” oculto, já que ele é tão oculto que as pessoas passaram o ano inteiro não sendo, inclusive, amigos, para sê-lo apenas no fim do ano, no último dia, no badalar dos sinos, de natal.

19 dezembro 2006

LANÇAMENTO DO MEU LIVRO "PECADO"

Será para o mês de Dezembro ou início de Janeiro, o lançamento do meu 4o livro PECADO - ninguém é tão santo que não possa cair, nem tão impuro que não possa ser perdoado.

Segue alguns trechos do prefácio, feito pelo Rev. Dercinei Figueiredo, excelente por sinal!

E se repugna tocar o muco ou o esterco com a ponta do dedo, por que desejaríamos abraçar o saco que contém o esterco?”

"Pecar é bom. É bom não, pecar é muito bom. Se fosse ruim ninguém pecaria. E agora, fazer o que? Discutirmos a hereditariedade da natureza pecaminosa? Transformarmos nossa impecabilidade relativa em impecabilidade absoluta? Entendermos as ortodoxias ou as heterodoxias na hamartologia da nossa denominação?"

Na verdade, gostaríamos que nossa igreja ao invés de nos adoecer ou de adoecer por nossa causa, compreendesse que ninguém é tão santo que não possa cair, nem tão impuro que não possa ser perdoado. A medida do pecado é a medida da imaginação do ser humano, bastam apenas oportunidade e estímulo. E a medida do perdão é a medida do coração humano. Mudanças são possíveis, e quem acha que não, na verdade, quer é justificar sua própria indolência, resistência ou incompetência em mudar.

"Em um livro escrito no século XI, o autor diz que há cinco passos para fazermos uma reparação. O primeiro é reconhecer o que fizemos. O segundo é nos arrependermos. O terceiro é sermos justos com o nosso próximo: por exemplo, se roubamos uma galinha dele, temos de lhe dar outra. Só depois podemos ir para o quarto passo que é pedir perdão a Deus. Mas é só no quinto passo que realmente nos redimimos. E este tem a ver com estarmos no mesmo lugar, na mesma situação, e agirmos de forma totalmente diferente da anterior".
"O amor cristão não relativiza o mal, não aceita a irresponsabilização do pecador e não propõe o fim da justa disciplina, mesmo quando ela não é terapêutica, corretiva ou educativa. (Mas não é uma questão do que é justo, e sim uma questão do que é bom. Não é uma questão de justiça, e sim de amor.) Definitivamente o amor cristão não ama “se”, mas “apesar de”.
"Ah, e antes que me esqueça: é de “Crime e Castigo” e de “Culpa e Graça” que este livro, que recomendo (aliás, recomendo os três), trata; é disso que o Wellison, que eu também recomendo (como amigo, escritor, professor e pastor), fala. Esta é a aventura dele, esta é a sua aventura.
Dercinei Figueiredo Pinto

16 dezembro 2006

TROFÉU CARA DE MADEIRA 2006

Essa fez estremesser o mais cético dos céticos. Imaginem que os deputados federais e senadores de nosso país, que estão há meses discutindo se o salário mínimo sobe de R$350,00 para R$367,00 ou R$375,00, acabaram de aprovar um pequeno aumento de 91% sobre seus salários. Isso mesmo, você não leu errado, 91%. Os parlamentares vão sair dos míseros R$12.800,00 para R$24.500,00, equiparando com o Supremo.
Além desse parco e medíocre salário, os congressistas recebem R$15.000,00 de ajuda para gastos eventuais, R$3.000,00 para residência, R$50.000,00 para contratar assessores, além de viagens de avião, correio, telefone, que vão na ordem dos R$5.000,00 reais. Além disso, porque cremos, e precisamos realmente crer, que não é suficiente, os "representantes" do povo, recebem 13o, 14o e como são "filhos" do deus (Mamon, recebem o 15o também.
Pior de tudo é que essa votação não foi feita em plenário, através de voto aberto, como ordena a constituição, foi uma decisão entre o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e os representantes dos partidos.
Soa nojento, imoral, indecente esta decisão.
Eu conclamo ao povo brasileiro a reclamar, abrir a boca, escrever, detonar, publicar, e fazer estremesser este congresso diluído na podridão do poder, e na ganância imoral do ser.
Não me incomoda o deputado ou senador ganhar, mas me incomoda a imoralidade com que eles fazem as leis que os beneficiam, e desprezam aquelas que beneficiam o povo. Me incomoda como leis que podem destrancar o Brasil geram tanta discussão entre os partidos e um aumento salarial indecente tem unanimidade entre os partidos. (Para ser honesto a meu texto, o PSOL e alguns do PT parecem ter rejeitado este aumento).
Portanto, por tudo isso, e como final de ano sempre damos prêmios e troféus, para eles vai o "Cara de Madeira" 2006.

10 dezembro 2006

LANÇAMENTO DO LIVRO "PECADO"



Tem gente escrevendo perguntando quando sai meu novo livro PECADO - NINGUÉM É TÃO SANTO QUE NÃO POSSA CAIR, NEM TÃO IMPURO QUE NÃO POSSA SER PERDOADO. Bem, estamos trabalhando para que ele saia até o fim de Dezembro. O lançamento está previsto para acontecer no Shopping Nova América, na NOBEL, uma mega store, localizada no 2o. piso.
Aguardem maiores informações porque infelizmente não é possível precisar o dia exato, já que dependemos de muitos fatores que antecedem a um lançamento.
O prefácio do livro vem das mãos do Pr.Dercinei Figueiredo, que vai brindar a todos com um texto maravilhoso.
O livro, de cerca de 160 páginas, está dividido em duas partes. A primeira trata do sub-tema NINGUÉM É TÃO SANTO QUE NÃO POSSA CAIR, onde em 6 capítulos é tratado de assuntos que conduzem o leitor a prevenir-se contra o mal da queda. Na segunda parte do livro, o leitor vai encontrar uma palavra balsâmica para a alma, já que compartilho que NINGUÉM É TÃO IMPURO QUE NÃO POSSA SER PERDOADO.
O livro pretende atingir em cheio o coração de todos os crentes, espalhados pelo Brasil e fora dele. Não deixe de adquiri-lo, ele será uma benção para a nação.

08 dezembro 2006

Eu apenas quero escrever!!!

Nao sei que vou escrever, eu apenas quero escrever. Queria muito, que nas linhas que escrevo, que em cada palavra que digito, que nos caracteres que teclo, pudessem ir junto minhas mágoas, minhas frustrações, meus medos, meus anseios e tudo o mais. Queria que pudesse escoar meus pecados, meus louros, minhas glórias, minhas náuses, minhas vergonhas. Queria que fosse junto às teclas, meus falsos amigos, meus verdadeiros inimigos, menos meus amigos verdadeiros. Queria que escoasse tecla a fora, como num ralinho do bidê, as urinas sangrentos, purulentas de meus azedumes, e lavar a louça com as águas purificadoras da graça.
Queria escrever, queria para esquecer, mas também para depois lembrar, das palavras mal-ditas, ditas nos dias maus. Queria poder transliterar palavras, teclas, em gritos, sonorizá-las, para que elas nao implodissem meu peito, mas explodissem o mundo ao redor, com suas mazelas, que o enfeiam.
Sentei aqui e comecei a escrever. Transformei o texto num "brainstorm", onde meus pensamentos vinham e iam, com intensidade, facilidade, liberdade e simplicidade. Não atentei para os pontos, para as vírgulas, para as regras, elas vieram ao sabor dos sentimentos. Deixei-as vir, certas ou erradas, apenas escrevi.
Estou fazendo do meu blog meu divã. Estou colocando para fora a angústia de ver tanta gente por aí falando de mim, alguns com razão, outros com emoção, e muitos, muitos, sem saber nada sobre mim.
Por isso sentei para escrever. Eu quero apenas escrever, para quem sabe dizer para alguns que sou o que sempre fui, que amo como sempre amei, que me preocupo como sempre me preocupei, e que a vida da gente ñunca é marcada apenas por acertos, porque quem sempre acerta, errou, ao menos ao perder o alvo de aprender algo com o erro.
Eu apenas quero escrever, e dizer para alguns que muitos estão enganados. Que meu coração é apaixonado pela vida, por aquela que Deus nos dá, e não por aquela que o diabo tenta nos impor, sugerir ou manipular.
Eu queria pegar minhas teclas e transforma-las em comando. Trazer de volta o tempo e desmascarar os "restos", os "vermes", "os estercos", travestidos de santos. Eu queria transformar os numerais em estatísticas frias que estabelecem em números meu caráter. Mas não dá.
Sentei para escrever, sem saber o que daria, o que seria e o que sairia. Também, as vezes pensamos alto e as pessoas publicam nossos pensamentos, e nos escravizam por isso. As vezes pensamos baixo e as pessoas se surpreendem com nosso silêncio quebrado pelas más notícias. Sinto-me livre para adorar, mas nem tanto para andar com alguns adoradores. Sinto-me livre para evangelizar, mas nem tanto para caminhar com alguns evangélicos evangelizadores. Sinto-me para livre para não querer errar, mas nem tanto para sentar-me ao lado dos que não erram. Sinto-me livre para escrever, mas nem tanto para falar com aqueles que escutavam a voz do meu coração.
È sentei para escrever. O que eu queria era escrever...talvez um dia alguém resolva escutar, de minha própria boca, a minha história.
Beijos e paz e graça
Pr.Wellison M. Paula

05 dezembro 2006

QUANDO A DOR E A ESPERANÇA BATEM A PORTA

Em II Reis uma sunamita tem uma experiência marcante com Deus. Ela, com uma sensibilidade espiritual tremenda, acolhe em sua casa Eliseu, o homem de Deus. Eliseu, por seu cuidado, a abençoa com a promessa de que ela teria um filho. Um ano depois aquela mulher dá a luz a um menino. Ele cresce, corre, brinca, mas morre, nos braços da mãe. A mãe não se desespera, mas monta um jumento e vai ao encontro do homem de Deus. Este, então, envia GEazi, seu discípulo, a frente, mas o menino não ressuscita. Até que ele chega, debruça-se sobre o garoto por duas vezes, que espirra sete outras e renasce.
Este episódio traz à luz algumas verdades espirituais que se eternizam. Trazem a nós a consciência do que acontece quando a dor e a esperança batem a nossa porta.
primeiro - Hà sempre boas promessas de Deus a seus filhos amados - O homem de Deus prometeu, em nome de Deus, um filho àquela mulher e o filho veio.
segundo - Deus está sempre pronto a nos dar o que precisamos, mas do que o que queremos - nem sempre o que Deus nos dá é o que desejamos, mas sempre nos oferece o que precisamos.
terceiro - Quando Deus nos tira algo que amamos é para provar a dimensão de nosso amor a Ele - não pense que Deus é ruim com você. Deus prova nosso amor a Ele constantemente, e nada, nada pode ocupar o lugar dEle em nós.
quarto - Quando o momento dificil bater a sua porta, procure respostas em Deus - aquela sunamita vai a Eliseu, saber por que aquela tragédia havia acontecido. E foi nEle que ela encontrou resposta.
quinto - Nenhuma dor a um filho de Deus dura para sempre - não pense que seu sofrimento não vai acabar. Vai e quando você olhar para trás terá visto como a mão de Deus agiu em seu favor.
Paz e Graça
Pr.Wellison M. Paula

03 dezembro 2006

NOTA NO JORNAL


Gente aqui vai a nota do jornal Diário de Cuiabá-MT, sobre a palestra que realizei por lá. Super legal a nota né?

Edição nº 11679 30/11/2006

SINFAC
promovem palestra beneficente

Da Reportagem

O Sindicato das Empresas de Factoring de Mato Grosso (Sinfac) realiza no próximo dia 30, quinta-feira, a confraternização de final de ano com a palestra “Ganhe dinheiro e não problemas”, com Wellison Paula. O objetivo, além de confraternizar os empresários do setor, será a contribuição social do Sinfac. A arrecadação por meio dos ingressos será toda revertida em favor da Creche Maria Figueiredo Nunes do bairro Colorado. O Palestrante Wellison M. Paula é teólogo, jornalista, escritor e conferencista formado em Liderança Avançada, em Mauí (Hawai) nos Estados Unidos, e apresentará aos empresários filiados ao Sinfac, a palestra que está revolucionando o mundo dos negócios. Para a presidente do Sinfac, Paula Leite, “A palestra dará novo direcionamento ao segmento”.