31 janeiro 2009

Tomo posse hoje, do que não é meu

Ao contrário dos jargões de alguns pregadores, hoje tomo posse, mas do que não é meu, realmente.
Assumo a responsabilidade de pastorear, em nome de Jesus, a Primeira Igreja Batista do Grajaú, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Há alguns meses, mais especificamente de outubro para cá, eu e a Igreja entramos num processo de conversas, orações e deliberações, a fim de descobrir a vontade de Deus para nossas vidas.
Depois de um tempo de espera, veio o convite desta comunidade batista, para que eu seja seu pastor.
Aceitei o desafio, de pronto, porque acredito no meu chamado e na minha vocação. Acredito ainda que este novo ministério não é meu, pertendce ao Senhor, aquele é de fato, Senhor da Igreja.
Portanto, contrariando os jargões evangélicos da atualidade, tomo posse hoje no que não é meu. Tomo posse do que não me pertence. Tomo posse daquilo que é de fato, do Senhor.
Hoje, 31 de janeiro de 2009, começo um novo momento em minha vida, e de minha família. Pastorear. Ajudar pessoas a crescerem na fé, ajudar a comunidade a crescer em número de participantes, ajudar a comunidade a ser relevante, como creio deve ser uma Igreja.
Hoje tomo posse, e espero poder cumprir aquilo que Deus ordenar que eu cumpra. Abraços a todos que oram e torcem por mim.

23 janeiro 2009

Em uma parceria com a Lidere, a editora Thomas Nelson está trazendo Max Lucado ao Brasil. O autor de “Aliviando a Bagagem” e “Derrubando Golias” chegará ao país em julho de 2009 para ministrar em 5 diferentes capitais. Esta é uma oportunidade única de assistir ao vivo a poderosa mensagem de um dos autores mais lidos em todo o mundo. Pastor da igreja Oak Hills, uma das maiores dos Estados Unidos, Max Lucado compartilha a Palavra de Deus de forma pessoal, alcançando em cada livro o coração dos leitores.
Com mais de 50 milhões de livros vendidos em todo o mundo, Max Lucado é um dos casos raros onde o autor transita com facilidade entre públicos das mais diversas idades, etnias e credos. Já escreveu livros de sucesso tanto para crianças quanto para adultos; de historinhas ilustradas até comentários bíblicos.
No Rio de Janeiro, Max Lucado participará de um evento especial no dia 25 de julho, com entrada gratuita, onde ministrará a palavra de Deus com a participação de consagrados cantores da música gospel nacional.

17 janeiro 2009

CONVITE


Terminou!!! Mas...ficou...


Ficou a imagem de uma mulher que desistiu da idéia do casamento, porque queria liberdade. Entende-se por liberdade sair, viajar, com sua amiga lésbica, que gostava dele e declaradamente apaixonada.

Ficou a imagem do Copolla, ou Coppola, sei lá, que deixou a mulher com quem casou sem amar, para depois de 800 anos, resolver ir atrás do amor de sua vida.

Ficou a imagem de um mordomo bandido, sequestrador, mentiroso, descobrindo "novos" talentos, para perpetuar sua sórdida história.

Ficou a imagem de um pai bêbado, derrotado e abandonado, com um passado promíscuo e com um futuro assustador, desamparado e não perdoado por NINGUËM - aqui se faz, aqui se paga.

Ficou a imagem de famílias destruídas, desarrumadas e em frangalhos...
Ficou a imagem de uma ex-presidiária que sai ao encontro de "dois maridos", e um filho, vivendo uma forma estranha de ser família.
Ficou a imagem de um gay "convertido" a masculinidade, e uma mulher "convertida" ao lesbianismo...empate.
A novela terminou, mas deixou mensagens claras e objetivas sobre o que o autor pensa sobre a vida em sociedade. Infelizmente ele não mentiu em nada, a questão contudo não é o que vemos ou não vemos, é apenas o que concordamos ou não...Pense nisso, enquanto milhões aguardam "O CAminho das Indias".

11 janeiro 2009

O que menos precisamos é de religiosidade fria e engessada!

A religião povoa a mente humana há muito tempo. A sociedade precisa dela para viver e organizar-se. Em tempos antigos e remotos, as pessoas se associam em interesses religiosos para compartilhar algum tipo de demostração de fé.
A religião, por si só, tem autenticado atitudes frenéticas e insanas ao longo da história. Milhares de guerras registradas foram alimentadas pela crença num ser divino.
Há mais de vinte anos penso dentro de um contexto religioso. Foi na Igreja (protestante), que vivi a minha adolescência, juventude e agora, a fase adulta. Vi, revi e convivi com bastante gente que entendia o que lia nas Escrituras, mas era incapaz de traduzir em gestos o que lia.
Com isso, fui me convencendo, cada vez mais, de que precisamos muito pouco dessa religião, seja ela qual for. O que precisamos de fato é desenvolver uma capacidade de pensar a vida cristã, com a mente do Cristo.
Neste sentido, desfazer-se de tudo que nos prende, nos escraviza e tole é condição essencial.
Abrir os olhos e enxergar a vida do lado de fora das quatro paredes da religião, também é uma boa medida. Afinal de contas, nos escravizamos num templismo exacerbado e crônico. Veja se não é assim? Queremos que tudo se reduza ao templo. Gastamos milhões no conforto do templo, enquanto milhões de afegãos morrem e outros tantos em Ruanda, são esquecidos. Gostamos do templo porque ele nos abriga. Nos abriga e nos obriga a ficar longe da realidade que nos cerca.
Quão difícil será cumprir o IDE de Jesus, enquanto torcemos para que todos apenas escutem e cumpram o VINDE. Contudo, o VINDE não é a nós, mas ao Cristo, enquanto o IDE é para nós, e não para o Cristo.
Precisamos abrir mão do que nos impressiona, para vivermos aquilo que impressiona, de fato, o coração de Deus.
Chega de tratar a Igreja como uma empresa privada, e a membresia como meta a ser alcançada. A religiosidade chegou a um tempo em que esvaziou o púlpito com palavras que apenas agradam, ao invés de mudar a vida dos que ouvem. A religiosidade tenta sepultar os sonhos mais singelos de se viver a fé, à luz da Palavra viva e abençoada de Deus.
Além disso, a religiosidade transformou a Igreja num clube para alguns, numa firma para outros, num rotary para um grupo e numa comunidade fria e engessada para muita gente.
Eu quero convidar você a experimentar a vida cristã, baseada na vida simples, pura e meiga de Jesus. Uma vida cristã baseada num ministério alternativo, aberto e sério do Nazareno. Uma vida cristã sem gesso, sem gelo, só com graça...de todas as formas que você puder compreender esta palavra.

03 janeiro 2009

Por quê todo ano novo fazemos promessas velhas?

Se papai-noel existisse, ele estaria de saco cheio. Todo ano as milhares de crianças fazem os mesmos pedidos, e pior, até adultos entram nessa "farra do boi", e põem nas cartinhas umas linhas com alguns de seus pedidos. Pior que os pedidos são as promessas, repetitivas e nunca cumpridas. Como papai noel não existe (desculpem as crianças que entram no blog! Mas ele realmente nào existe!), fica a cargo de Deus ouvir os pedidos e as promessas.
Recordo-me quantas já fiz. Recordo-me quantas pessoas já as fizeram.
Todas as vezes que chega um ano novo a conversa é a mesma: a partir de hoje faço dieta. A partir de hoje emagreço. A partir de hoje estudo mais. A partir de hoje lerei a Bíblia todos os dias. E por aí vai.
Até quando seremos movidos por paixões momentâneas e promessas que serão facilmente desfeitas e nào cumpridas?
Até quando teremos que conviver com nossas intermináveis cartinhas de pedidos, e nossas intermináveis caixinhas de promessas (não as de Deus, mas as nossas).
O ano novo chegou e quais as promessas novas que você realmente fez? Pense nisso, não seja tào infantil na sua vida pessoal, emocional e espiritual. Aprenda a não transformar sua história em conto de fadas, nem transforme Deus em papai-noel. Eu não consigo ver Deus vestido de vermelho, nem descendo numa chaminé, mas infelizmente consigo ver-nos pondo meias nas janelas, como se o ano novo fosse de fato mágico e transcendente.