Não sei se João na hora compreendeu. Maria passou a ser sua mãe, também.
Eu não ligo para datas especiais, melhor dizendo, não sou a favor de datas comerciais, sem afeto, sem carinho, sem gesto.
Concorda comigo, que o dia das mães é todo dia? Concorda comigo, que ela não merece um dia de homenagem, tê-la é que é uma homenagem de Deus a nós, mesmo sem merecermos?
Concorda comigo que ela não precisa de presentes, num dia? Ela é um presente para nós todos os dias, e o presente que podemos dar a elas, é ser filhos queridos e amados, todos os dias.
Ja vi filhos não gostarem de suas mães. Já vi mães desprezarem filhos. Mas nunca vi uma mãe, verdadeira e apaixonada, fazer isso. E nunca vi uma mãe verdadeira e apaixonada receber isso.
Fico chateado com essa coisas de dia das mães, porque muitos, contudo, fazem apenas um esforço anual, para ser para elas o que elas queriam que eles fossem o ano inteiro.
É uma enorme expectativa a chegada desse dia...porque sabem que, depois do Natal, é a data que mais vendem.
Mãe nao tinha que ter data, tinha que se eternizar. Sentimos falta dela quando ela não está, e sofremos só de pensar que um dia não mais estará.
Quero convidar a todos a comemorarem o Dia das Mães, amanhã...aliás, depois também...Não deixe para o calendário comercial.
Que tal baixar um decreto em seu coração que o Dia das Mães chegou, no dia e na hora em que acordar?
Antes que as mães achem que estou impedindo-as de ganhar presentes, já me defendo, dizendo que podemos dar...mas não apenas em um dia, não apenas em um só lugar.
Que o presente seja um fruto não comercial ou convencional. Que o presente seja fruto relacional, para aqueles filhos que ainda tem o prazer de ouvir de Deus, todos os dias: "Filho eis aí tua mãe!".