Assisti ontem, no programa esportivo GLOBO ESPORTE a entrevista com a presidente do Flamengo, a ex-atleta Patrícia Amorim.
Ela falou sobre seu encontro, antes de ser preso, com o goleiro Bruno, atleta do clube, e campeão brasileiro.
Para Patrícia Bruno não significa mais nada. Ela o abandonou com seus erros, com seus tropeços e com tudo o mais que ele possa carregar.
Segundo ela, o atleta será "punido" com uma justa causa, e ainda terá que defender-se de uma possível ação de perdas e danos, pelo prejuízo que seu contrato quebrado gerará.
Bruno não passa de uma mercadoria, exatamente disso, um prejuízo. Ele não é gente para a ex-atleta, ele não é uma pessoa, é um número, é uma cifra, é um negócio.
O choro da presidente, no final da entrevista apenas deixou claro que ela realmente AMA coisas, AMA o clube, mas não demonstra amor na mesma medida por alguem que errou!
Bruno, voce está sozinho! Como sempre esteve, mesmo quando milhares gritavam seu nome, mesmo quando a presidente abraçou voce depois do título, mesmo quando seus amigos faziam festa no ap, regado a bebidas, drogas e luxúria.
Meu amigo, voce está sozinho mesmo! Nem seu advogado está com você. Digo com a certeza de que se você não tivesse o dinheiro que tem, nenhum grande advogado o defenderia.
Quanto vale a vida humana? Essa é a pergunta que deveríamos fazer a Bruno, quando tornou a vida de Elizia Samudio num inferno?
Quanto vale a dignidade e a sensatez, era o que deveríamos perguntar a Elizia Samudio, se tivéssemos oportunidade.
Quanto vale a misericórdia, é o que deveríamos perguntar a presidente do flamengo, que infelizmente chorou pelas cifras perdidas, mas em momento algum desabou por perder um atleta, que até ha alguns dias atrás era um ídolo, inclusive para ela.
E a pergunta que não quer calar: E Adriano, vestirá ainda a camisa do flamengo outra vez? Bruno não.
Três importantes lições vem das Escrituras Sagradas:
1o - "Uns confiam em carros, outros em cavalos..." - Bruno não sabia disso, e fiou-se em seu dinheiro, sua performance e seus títulos - É pouco, muito pouco.
2o - "Um abismo gera outro abismo " - Bruno não sabia disso, e cavou dia após dia, um abismo novo, unindo tudo que alguém poderia unir de ruim a sua volta.
3o - "De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma" - Bruno não sabia disso, e por isso ganhou o mundo, mas perdeu valores insubstituíveis na vida.
E por fim, o choro de Patrícia pela instituição só me faz lembrar que as pessoas tratam coisas, como estrutura, prédios, empresas, clubes, mais do que gente.
Pelo dinheiro, poder, fama, status, pessoas perdem amigos, perdem a sensibilidade, perdem o amor e a misericórdia, perdem a família, enfim, perdem tudo!
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