Tenho trabalhado, pregado, ensinado, debatido e posto este tema em constante efervescência por onde tenho andado.
Que tipo de evangelho fará realmente a grande diferença nestes dias, tão difíceis, de questionamentos novos e antigos.
Digo isso porque recentemente fui entrevistado por um jornal, querendo saber minha opinião sobre o alinhamento dos planetas, que segundo a ciência, ocorrerá em 2012. Contudo, fui questionado por membros da minha congregação sobre bebidas e tatuagens. Temas novos e antigos, que povoam, com naturalidade, a mente de todos.
Que evangelho responderá a estes anseios, que tipo de pregação se somará às muitas respostas possíveis?
Creio que não passou o tempo de dizer a verdade. Ela é. Ela sempre será. Jesus afirmou, categoricamente, ser a verdade (João 14.6). Isso indica que não temos uma segunda opção, Ele não é, nem jamais será uma das verdades. Portanto, se queríamos uma resposta sobre o que falar, falemos a verdade, e as verdades de Deus precisam ser conhecidas de todos.
A segunda questão, é que tipo de Igreja, as pessoas que procuram a verdade estão desejando.
Aí sim, estou cada mais convencido que as pessoas estão cansadas do modelo religioso de ser igreja, que há dezenas de gerações povoam o universo imaginário de tantos.
Aquela igreja de todos os domingos, aquela igreja de atividades marcadas pelos seus departamentos, aquela igreja em que as pessoas brigam porque não vêem ao ensaio e outras brigam porque erraram no ensaio, e outras brigam porque querem ser as "gerentes" universais do grande "berçário" que tornou-se algumas congregações, esta igreja, ninguém mais deseja, pelo menos ninguém que queira ter suas perguntas respondidas com sinceridade.
Igreja precisa, hoje e cada vez mais, ser humanizada. Precisa olhar para as pessoas, para os pequenos encontros, para os relacionamentos mais próximos e relevantes. Comunidades precisam abrir seus templos, não somente para cultos, mas para descobrirem o prazer de servir as pessoas, através dos trabalhos comunitários.
A igreja de hoje precisa descobrir a alegria da sala de estar de seus membros, onde regados a um chá com torradas, é possível falar das lutas da vida, sem serem travados pelo relógio apressado de uma liturgia fria.
As pessoas estão procurando uma igreja, formada por gente, capaz de ser gente para quem precisa de gente. A cada dia mais os templos vão se tornando apenas um aliado, uma ferramenta, e nada mais.
O evangelho que as pessoas precisam e que fará toda a diferença em suas vidas, fala exatamente disso, de vida. Não fala de dinheiro, de bens, de bençãos, nem de trocas com Deus, mas sim de vida, e vida em abundância.
As igrejas que as pessoas desejam é pintada com cor de gente, decorada por relacionamentos fraternos e cada vez mais pessoais. Nem precisa ser no templo, pode ser na mesa de uma cafeteria qualquer da cidade, no fim da tarde, num espaço pequeno, mas aconchegante, capaz de promover o que mais faz uma igreja saudável: seus relacionamentos.
Que tipo de evangelho fará realmente a grande diferença nestes dias, tão difíceis, de questionamentos novos e antigos.
Digo isso porque recentemente fui entrevistado por um jornal, querendo saber minha opinião sobre o alinhamento dos planetas, que segundo a ciência, ocorrerá em 2012. Contudo, fui questionado por membros da minha congregação sobre bebidas e tatuagens. Temas novos e antigos, que povoam, com naturalidade, a mente de todos.
Que evangelho responderá a estes anseios, que tipo de pregação se somará às muitas respostas possíveis?
Creio que não passou o tempo de dizer a verdade. Ela é. Ela sempre será. Jesus afirmou, categoricamente, ser a verdade (João 14.6). Isso indica que não temos uma segunda opção, Ele não é, nem jamais será uma das verdades. Portanto, se queríamos uma resposta sobre o que falar, falemos a verdade, e as verdades de Deus precisam ser conhecidas de todos.
A segunda questão, é que tipo de Igreja, as pessoas que procuram a verdade estão desejando.
Aí sim, estou cada mais convencido que as pessoas estão cansadas do modelo religioso de ser igreja, que há dezenas de gerações povoam o universo imaginário de tantos.
Aquela igreja de todos os domingos, aquela igreja de atividades marcadas pelos seus departamentos, aquela igreja em que as pessoas brigam porque não vêem ao ensaio e outras brigam porque erraram no ensaio, e outras brigam porque querem ser as "gerentes" universais do grande "berçário" que tornou-se algumas congregações, esta igreja, ninguém mais deseja, pelo menos ninguém que queira ter suas perguntas respondidas com sinceridade.
Igreja precisa, hoje e cada vez mais, ser humanizada. Precisa olhar para as pessoas, para os pequenos encontros, para os relacionamentos mais próximos e relevantes. Comunidades precisam abrir seus templos, não somente para cultos, mas para descobrirem o prazer de servir as pessoas, através dos trabalhos comunitários.
A igreja de hoje precisa descobrir a alegria da sala de estar de seus membros, onde regados a um chá com torradas, é possível falar das lutas da vida, sem serem travados pelo relógio apressado de uma liturgia fria.
As pessoas estão procurando uma igreja, formada por gente, capaz de ser gente para quem precisa de gente. A cada dia mais os templos vão se tornando apenas um aliado, uma ferramenta, e nada mais.
O evangelho que as pessoas precisam e que fará toda a diferença em suas vidas, fala exatamente disso, de vida. Não fala de dinheiro, de bens, de bençãos, nem de trocas com Deus, mas sim de vida, e vida em abundância.
As igrejas que as pessoas desejam é pintada com cor de gente, decorada por relacionamentos fraternos e cada vez mais pessoais. Nem precisa ser no templo, pode ser na mesa de uma cafeteria qualquer da cidade, no fim da tarde, num espaço pequeno, mas aconchegante, capaz de promover o que mais faz uma igreja saudável: seus relacionamentos.
2 comentários:
Sempre brilhante!
Parabéns pelo conceito de igreja.
Obrigado Emilce, por sempre prestigiar este espa~co.
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