UM convite especial para você.

Por que?
Por que as pessoas preferem ser mais santas que as outras, a serem mais santos do que sao?
Por que as pessoas preferem o rancor, à alegria da convivência amorosa e saudável?
Por que as pessoas preferem a maledicência, à palavras abencoadoras e gentis?
Por que as pessoas preferem as mascaras, a transparência da realidade da luta dura da vida?
Por que as pessoas preferem dar "a paz do Senhor" , sem te-la, ao bom dia carinhoso e educado?
Por que as pessoas preferem as brigas, aos abraços?
Por que as pessoas optam pelo orgulho e vaidade, quando a vida é finita e descartável?
Por que as pessoas preferem o luxo exacerbado, ao compartilhamento generoso?
Por que teologizamos tanto as coisas, se Deus é tao simples?
Por que optamos pelo evangelho das conquistas e desprezamos o da cruz?
Por que fala-se tanto em vitória, se na lógica do Nazareno ganhamos também quando perdemos?
Por que preferimos as multidões, se Ele  abriga-se  até no convívio amoroso de 2 ou 3?
Por que ainda valorizamos nossos feitos, se tudo que temos ou somos nao pertence a nos mesmos?
E finalmente, por que eu faço tantas perguntas, se responde-las é tao difícil quanto experimenta-las?

Lançamento Nacional em Julho, reserve o seu!

Filhos eis suas mães!

"Ei filho, eis aí tua mãe!" -  Disse Jesus, a Maria, sua mãe de verdade. 
Não sei se João na hora compreendeu. Maria passou a ser sua mãe, também.
Eu não ligo para datas especiais, melhor dizendo, não sou a favor de datas comerciais, sem afeto, sem carinho, sem gesto.
Concorda comigo, que o dia das mães é todo dia? Concorda comigo, que ela não merece um dia de homenagem, tê-la é que é uma homenagem de Deus a nós, mesmo sem merecermos?
Concorda comigo que ela não precisa de presentes, num dia? Ela é um presente para nós todos os dias, e o presente que podemos dar a elas, é ser filhos queridos e amados, todos os dias.
Ja vi filhos não gostarem de suas mães. Já vi mães desprezarem filhos. Mas nunca vi uma mãe, verdadeira e apaixonada, fazer isso. E nunca vi uma mãe verdadeira e apaixonada receber isso.
Fico chateado com essa coisas de dia das mães, porque muitos, contudo, fazem apenas um esforço anual, para ser para elas o que elas queriam que eles fossem o ano inteiro.
É uma enorme expectativa a chegada desse dia...porque sabem que, depois do Natal, é a data que mais vendem.
Mãe nao tinha que ter data, tinha que se eternizar. Sentimos falta dela quando ela não está, e sofremos só de pensar que um dia não mais estará.
Quero convidar a todos a comemorarem o Dia das Mães, amanhã...aliás, depois também...Não deixe para o calendário comercial.
Que tal baixar um decreto em seu coração que o Dia das Mães chegou, no dia e na hora em que acordar?
Antes que as mães achem que estou impedindo-as de ganhar presentes, já me defendo, dizendo que podemos dar...mas não apenas em um dia, não apenas em um só lugar.
Que o presente seja um fruto não comercial ou convencional. Que o presente seja fruto relacional, para aqueles filhos que ainda tem o prazer de ouvir de Deus, todos os dias: "Filho eis aí tua mãe!".

 UM VICIOSO PROCESSO CÍCLICO

Bom, definitivamente minha igreja nunca receberá alguns cantores famosos, que TANTO são cantados nas rádios evangélicas e nos cultos cristãos. Definitivamente não podemos pagar por eles. Fico pensando como eles ou seus "empresários", pensam quando recebem um convite de uma igreja que não pode pagar o alto cachê que lhe é cobrada - "nao podemos fazer nada", "tente um cantor desconhecido!", ou ainda "junte um dinheiro, que daremos um desconto especial - com banda". Não sei ao certo, porque não telefono para um desses há muito tempo.
Fico pensando nos pregadores famosos. Também não os receberei, porque eles já tem a expectativa que se tornaram gurus evangélicos, e por isso, como disse um certa vez, num púlpito no Rio de Janeiro - "é inadmissível um pregador ganhar menos que um cantor gospel".
Bom, vou então me "contentando" com os desconhecidos mesmo, que estão aí na estrada lutando para, infelizmente, tornarem-se conhecidos, e não mais cantarem ou pregarem nas igrejas que não poderão pagá-los. Que dureza este processo cíclico que desmorona as boas intenções.
Por uma igreja simples...e nada mais.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Mulheres são assim, especiais. Não são frutas. Não são mercado. Não são objetos. Mulheres tem valores intrínsecos. É bem verdade, que as que fogem à regra, muitas vezes ferem, machucam, mas também vai ver suas histórias.
Milhares de mulheres foram abusadas quando crianças, outras tantas foram espancadas e mortas. Mulheres no mundo eram apenas prazer para alguns, quando elas sempre sonharam ser companhia agradável.
Mulheres brigam, correm, lutam. Quantas histórias você conhece de mulheres que foram deixadas, e sozinhas construíram uma nova história? Quantas que se libertaram da escravidão de homens sonolentos, rabugentos e violentos?
Mulheres merecem homenagens, elas são diferentes, não esquisitas.
Rita Lee disse que são esquisitas porque sangram todo mês. Martinho da Vila por sua vez, que as conhece porque consumiu diferente delas. Vinicius de Moras ressaltou o rebolado, como o balanço do mar, e Wando explorou a sensualidade de fundo de quintal, na distribuição das calcinhas em seus shows. Por fim, o funk esculhambou-as, transformando-as em tchutchucas, cachorras e frutas.
Não, não foi pra as mulheres foram criadas, nem é nisso que elas merecem ser transformadas, ou pior merecem ser vistas.
Mulheres de verdade não tem photoshop. Mulheres de verdade não são as que saem nuas nas revistas de sexo. Mulheres de verdade não são as que possuem a curva perfeita, o nariz grego ou os seios à mostra. Mulher de verdade nao fica exibindo o bumbum, achando que decora as ruas com seu remelexo.
Me diga, quantas mulheres assim você conhece? Quantas dessas mulheres, plásticas, e encapadas, vivem perto de você? Nenhuma, ou poucas não é verdade?
Sim, porque as mulheres que merecem nossas homenagens se parecem com nossas mães, cuja pele já não tem o mesmo vigor. Se parecem com nossas esposas, que correm o tempo inteiro para dar conta da vida, e não do corpo. Se parecem com nossas filhas, que lutamos para que cresçam com caráter e retidão.
As mulheres que homenageamos, são aquelas que apanham de seus maridos brutamontes, que vendem cocada ou empada na esquina para pagar o colégio do filho, de um pai que o abandonou. As mulheres que homenageamos podem ter celulite ou estrias. Podem ser gordinhas ou magrinhas. Podem ser loiras ou morenas, podem ser altas ou baixas.
As mulheres que homenageamos não são produtos, mercadorias, objetos ou outra "coisa" qualquer.
É antes de tudo uma criatura formidável e adorável de Deus. A quem Ele, deu ordens para ser 'sábia para edificar a casa", a quem Ele criou para ser "ajudadora e companheira", a quem Ele criou, assim como o homem, para ser "Coroa da sua criação".
Feliz Dia Internacional da Mulher, sem plástica, sem photoshop, apenas mulher.

O evangelho que nem Deus quer aceitar...

Voltando ao Blog, depois de um longo e tenebroso inverno, para falar sobre algo que lamentavelmente tem se espalhado pelos quatro cantos da terra,em caráter irrevogável, mas não indestrutível: O evangelho sem Cristo, sem cruz, sem regeneração.

Tenho pregado nestes dias sobre a Cruz de Jesus. Fortemente impactado pelas letras vibrantes, sábias e profundas de John Stott, em seu livro A CRUZ DE CRISTO, me vi apegado a falar deste Jesus, que morreu na cruz do Calvário, que não prometeu vida fácil a ninguém, e que ao 3o dia ressuscitou, trazendo-nos esperança verdadeira.

O evangelho que está sendo pregado é uma paródia da Bíblia Sagrada. É um escárnio.

As pessoas não se convertem mais, elas aderem ás milhares de igrejas evangélicas, espalhadas pelos quatro cantos do globo.

Elas não mudam de vida, porque não há apelo para mudança de vida, apenas de status. Se você vive endividado, desesperado, venha porque você é um príncipe do Senhor, uma espécie de "um príncipe em Nova York", mas ao contrário. No filme, estrelado por Eddie Murph, o rico quer se sentir simples, humilde, pobre. Nas muitas igrejas evangelicas, o simples, o humilde, o pobre é levado a pensar que precisa necessariamente ser rico.

O evangelho que está sendo pregado, é na verdade uma palestra do Layr Ribeiro, adocicada com versículos bíblicos. Adocica a palestra, amarga a Palavra.

Quero convidar a todos que me lêem seja no blog, ou em meus livros, que lutem contra este evangelho, que sinceramente, nem Deus quer aceitar.