Nos últimos dias, um autor que tem me chamado a atenção é Brennan Manning. Seu livro "O evangelho Maltrapilho" estão consumindo alguns de meus tempos livres, e a algumas de minhas lágrimas.
Nele, Branning tem destacado como Jesus agia em função do ser humano, e como o ministério de Jesus de amor, graça e misericórdia foi descaracterizado ao longo dos anos, por uma igreja preconceituosa, hipócrita e legalista.
O livro é encantador, a forma como lida com situações que causam dor ao ser humano e como Jesus lidou com estas situações nos remetem a um outro evangelho, que nestes dias vemos em poucos lugares.
31 julho 2008
23 julho 2008
Trecho do meu livro "Simplesmente Igreja"
A você querido leitor que passa por aqui, deixo um texto do meu livro "Simplesmente Igreja", que brevemente será relançado.
Espero que goste, se desejar comente.
Certo dia, quando adolescente, entre em minha casa e anunciei à minha mãe: Olha, virei crente!
A noticia trouxe riso ao seu rosto. Embora nunca tenha sido arredia a qualquer religião, percebi que minha noticia fora recebida com uma certa incredulidade.
O que disse fora fruto de uma experiência com Jesus, na residência de uma irmã Metodista, ainda aos 15 anos de idade.
Anos depois toda minha família se tornara cristã. Eu resolvi caminhar mais na minha experiência de conversão. Tranquei a matricula do curso de Adminstração de empresas e ingressei num Seminário Teológico. Tendo minha chamada ministerial confirmada, fui consagrado ao ministério pastoral, com 24 anos de idade.
Já na minha adolescência a Igreja se tornou minha vida. Dentro dela alcancei muitas vitórias e cometi diversos equívocos. Foi convivendo diariamente nela que descobri que o Corpo Vivo de Cristo , ao longo de sua história, havia também perdido alguns valores que deveriam ser inegociáveis. Ela também tinha os seus equívocos.
Percebi que a Igreja então, é uma comunidade cristã que apresenta falhas, e não é e nem nunca foi perfeita.
Me saltou aos olhos minha descoberta, na leitura de Atos 5.1-11.
Dentro da Igreja existiam pessoas capazes de mentir e outras capazes de, com a mentira, alcançar posições e prestígio. Mas será que era isso a Igreja do Senhor?
Sempre acreditei que não. Sonhei constantemente com uma igreja formada por pessoas que, apesar de falhas, fosse ao mesmo tempo capaz de desejar ser mais do que é, todos os dias.
Uma frase atribuída ao evangelista Pr.Billy Graham resume melhor o que desejei dizer. Segundo o famoso pregador “A igreja não é formada pelas melhores pessoas do mundo, mas por pessoas que querem ser melhores do que são”.
É assim que vejo a Igreja: uma comunidade de pessoas que sonham e lutam, todos os dias, para serem melhores do que são.
Qualquer esquema ou estratégia para o dia-a-dia da igreja, na intenção de provocar seu crescimento ou torná-la popular, perde sua força diante diante de uma igreja que, ao longo dos anos, se tornou protagonista de noticias vergonhosas.
É por isso que proponho ao leitor deste livro uma igreja simples, cujo desejo é só ser Igreja. Pode parecer confuso, mas não é. Ao contrário, é bastante simples.
O Mestre deixou uma ordem, está lá em Atos 1.8. seu desejo foi que, a partir da obediência àquela ordem, seus seguidores fizessem o nome dele conhecido, adorado e obedecido, por uma comunidade chamada Igreja, para simplesmente ser Igreja e nada mais.
Naquele instante Jesus e (os discípulos) não pensavam em concílios, departamentos, associações poslúdios , interlúdios, esquemas nossos e somente nossos. Ele imaginava uma comunidade capaz de celebrar o nome de Deus pelo simples fato de estar na presença dele. Seus membros se conheceriam e se amariam. O nome central da Igreja não era o ministério de fulano de tal, mas sim, o nome Dele. Afinal de contas, foi ele que deu duro para a comunidade formada por gente como eu e como você se tornasse Igreja.
Ele pensava numa comunidade capaz de ter misericórdia, agir como bálsamo na alma dos outros e nunca transformar a alma alheia em alvo de nossos legalismos infantis e hipocrisias desmedidas. Tudo isso não ficou escondido no decorrer dos anos.
Centenas de homens e mulheres foram queimados vivos, excluídos e excomungados, por conta de interpretações equivocadas das Escrituras Sagradas.
A exemplo do que falo, há alguns anos a Igreja Católica pediu “perdão” a Galileu Galilei e a Copérnico pelos maus tratos que receberam, em resposta às teorias heliocêntricas que apresentaram. Na época, entre 1543 e 1633, ambos tiveram que dar um passo atrás em suas crenças científicas, para escapar da fogueira e foi apenas, 400 anos depois que os mesmos foram “perdoados”.
Jesus pensava ainda numa igreja capaz de vencer a batalha com os valores do mundo. Paulo diz para a Igreja de Roma “não se conformar com este mundo” (Rm 12.1), ou seja, não ter a mesma forma, não cair no mesmo erro e para não adotar valores mundanos, esquecendo-se dos valores de Deus.
Acreditava numa comunidade santa e capaz de viver desta forma diariamente; onde as pessoas assumiriam o nome de cristãos com autoridade, no calor de uma vida santa. Aliás é o que afirmam as Escrituras que diz que “sem santificação ninguém verá o Senhor”. ( )
Espero que nossos encontros nas paginas deste livro possam se repetir frequentemente, com coragem e sem pré-conceito. Tenho a clara impressão que muitas idéias aqui contidas você poderá até mesmo debater ou discordar. Aliás, cheguei a pensar algumas vezes que estava sendo duro comigo mesmo, injusto com alguns e utópico com todos.
Mas com o passar dos dias em que escrevia e reescrevia, e agora, na segunda edição, depois de alguns anos, percebi que não. Na verdade precisamos ler e refletir seriamente todos os dias para viver próximo daquilo que Jesus sonhou.
Quantas vezes temos cometido erros infantis em nossa caminhada cristã? Não foram poucas as vezes. Por isso penso que este livro é simples, porém especial para este tempo de tanta confusão e falta de identidade cristã.
Agradeço a Deus pela oportunidade de poder escrever este texto, na esperança que ele mexa com você, na mesma medida que mexeu comigo. Na verdade, com freqüência que avaliamos nossa vida e nos perguntamos: “O que falta para sermos parte integrante desta fascinante experiência que é fazer parte da Igreja?”.
Eu, de fato, acredito que Deus quer que sejamos uma Igreja, simplesmente Igreja e nada mais.
“O estilo de adoraçao em que você se sente mais a vontade tem a ver muito mais com sua cultura do que com sua teologia. Os debates sobre os estilos de adoração são quase sempre sociológicos e pessoais, embrulhados em termos teológicos”. Rick Warrenm, pastor da Igreja em Saddleback.
A noticia trouxe riso ao seu rosto. Embora nunca tenha sido arredia a qualquer religião, percebi que minha noticia fora recebida com uma certa incredulidade.
O que disse fora fruto de uma experiência com Jesus, na residência de uma irmã Metodista, ainda aos 15 anos de idade.
Anos depois toda minha família se tornara cristã. Eu resolvi caminhar mais na minha experiência de conversão. Tranquei a matricula do curso de Adminstração de empresas e ingressei num Seminário Teológico. Tendo minha chamada ministerial confirmada, fui consagrado ao ministério pastoral, com 24 anos de idade.
Já na minha adolescência a Igreja se tornou minha vida. Dentro dela alcancei muitas vitórias e cometi diversos equívocos. Foi convivendo diariamente nela que descobri que o Corpo Vivo de Cristo , ao longo de sua história, havia também perdido alguns valores que deveriam ser inegociáveis. Ela também tinha os seus equívocos.
Percebi que a Igreja então, é uma comunidade cristã que apresenta falhas, e não é e nem nunca foi perfeita.
Me saltou aos olhos minha descoberta, na leitura de Atos 5.1-11.
Dentro da Igreja existiam pessoas capazes de mentir e outras capazes de, com a mentira, alcançar posições e prestígio. Mas será que era isso a Igreja do Senhor?
Sempre acreditei que não. Sonhei constantemente com uma igreja formada por pessoas que, apesar de falhas, fosse ao mesmo tempo capaz de desejar ser mais do que é, todos os dias.
Uma frase atribuída ao evangelista Pr.Billy Graham resume melhor o que desejei dizer. Segundo o famoso pregador “A igreja não é formada pelas melhores pessoas do mundo, mas por pessoas que querem ser melhores do que são”.
É assim que vejo a Igreja: uma comunidade de pessoas que sonham e lutam, todos os dias, para serem melhores do que são.
Qualquer esquema ou estratégia para o dia-a-dia da igreja, na intenção de provocar seu crescimento ou torná-la popular, perde sua força diante diante de uma igreja que, ao longo dos anos, se tornou protagonista de noticias vergonhosas.
É por isso que proponho ao leitor deste livro uma igreja simples, cujo desejo é só ser Igreja. Pode parecer confuso, mas não é. Ao contrário, é bastante simples.
O Mestre deixou uma ordem, está lá em Atos 1.8. seu desejo foi que, a partir da obediência àquela ordem, seus seguidores fizessem o nome dele conhecido, adorado e obedecido, por uma comunidade chamada Igreja, para simplesmente ser Igreja e nada mais.
Naquele instante Jesus e (os discípulos) não pensavam em concílios, departamentos, associações poslúdios , interlúdios, esquemas nossos e somente nossos. Ele imaginava uma comunidade capaz de celebrar o nome de Deus pelo simples fato de estar na presença dele. Seus membros se conheceriam e se amariam. O nome central da Igreja não era o ministério de fulano de tal, mas sim, o nome Dele. Afinal de contas, foi ele que deu duro para a comunidade formada por gente como eu e como você se tornasse Igreja.
Ele pensava numa comunidade capaz de ter misericórdia, agir como bálsamo na alma dos outros e nunca transformar a alma alheia em alvo de nossos legalismos infantis e hipocrisias desmedidas. Tudo isso não ficou escondido no decorrer dos anos.
Centenas de homens e mulheres foram queimados vivos, excluídos e excomungados, por conta de interpretações equivocadas das Escrituras Sagradas.
A exemplo do que falo, há alguns anos a Igreja Católica pediu “perdão” a Galileu Galilei e a Copérnico pelos maus tratos que receberam, em resposta às teorias heliocêntricas que apresentaram. Na época, entre 1543 e 1633, ambos tiveram que dar um passo atrás em suas crenças científicas, para escapar da fogueira e foi apenas, 400 anos depois que os mesmos foram “perdoados”.
Jesus pensava ainda numa igreja capaz de vencer a batalha com os valores do mundo. Paulo diz para a Igreja de Roma “não se conformar com este mundo” (Rm 12.1), ou seja, não ter a mesma forma, não cair no mesmo erro e para não adotar valores mundanos, esquecendo-se dos valores de Deus.
Acreditava numa comunidade santa e capaz de viver desta forma diariamente; onde as pessoas assumiriam o nome de cristãos com autoridade, no calor de uma vida santa. Aliás é o que afirmam as Escrituras que diz que “sem santificação ninguém verá o Senhor”. ( )
Espero que nossos encontros nas paginas deste livro possam se repetir frequentemente, com coragem e sem pré-conceito. Tenho a clara impressão que muitas idéias aqui contidas você poderá até mesmo debater ou discordar. Aliás, cheguei a pensar algumas vezes que estava sendo duro comigo mesmo, injusto com alguns e utópico com todos.
Mas com o passar dos dias em que escrevia e reescrevia, e agora, na segunda edição, depois de alguns anos, percebi que não. Na verdade precisamos ler e refletir seriamente todos os dias para viver próximo daquilo que Jesus sonhou.
Quantas vezes temos cometido erros infantis em nossa caminhada cristã? Não foram poucas as vezes. Por isso penso que este livro é simples, porém especial para este tempo de tanta confusão e falta de identidade cristã.
Agradeço a Deus pela oportunidade de poder escrever este texto, na esperança que ele mexa com você, na mesma medida que mexeu comigo. Na verdade, com freqüência que avaliamos nossa vida e nos perguntamos: “O que falta para sermos parte integrante desta fascinante experiência que é fazer parte da Igreja?”.
Eu, de fato, acredito que Deus quer que sejamos uma Igreja, simplesmente Igreja e nada mais.
“O estilo de adoraçao em que você se sente mais a vontade tem a ver muito mais com sua cultura do que com sua teologia. Os debates sobre os estilos de adoração são quase sempre sociológicos e pessoais, embrulhados em termos teológicos”. Rick Warrenm, pastor da Igreja em Saddleback.
16 julho 2008
As coisas não estão normais!
Em poucos dias, em duas ações policiais, foram as vítimas que os policiais mataram e não os bandidos. O Juiz que era para mandar prender o tal do Dantas, mandou soltar. O carteiro que era para entregar cartas, tem deixado mais de 100 milhões de correspondências sem chegar ao destino. O Baraki Obahma que se diz cristão, fez um discurso duro, descontruindo a fé, para ser eleito. Os Estados Unidos, potencia mundial, tem uma moeda mais fraca que o Euro, uma inflação crescente e o alcool deles é de baixa qualidade, comparado ao brasileiro. Mas eles é que nãoquerem que o Brasil entre no tal de G8. Alguns sem terra, tem terra. Algumas igrejas que pregam a prosperidade só contempla 10% dos 100 que acreditam nela. Os que "vendem" a prosperidade são prósperos, os que compram ainda estão esperando ela chegar. Os que " curam" preferem a TV, enquanto as filas do SUS, do Lourenço Jorge, do Hospital dos Servidores, Souza Aguiar, se fossem contemplados por estes já teríamos o problema da saúde resolvido no país. O delegado soltou o rapaz que bateu dirigindo bêbado, quando na verdade deveria prendê-lo e os Senadores voltaram atrás na contratação de servidores federais, que ganhariam entre 9 e 10 mil reais, sem fazer concurso, sem trabalhar, e algumas coisas mais (isto entao, é estranho mesmo!).
Se o mundo está tão estranho, que difereñça estamos fazendo? Se o mundo está tão perverso, que esperança estamos pregando? Se a Igreja está tão desnorteada, que norte estamos navegando?
As coisas não estão normais, mas me preocupo com aqueles que dizem ter a solução.
Se o mundo está tão estranho, que difereñça estamos fazendo? Se o mundo está tão perverso, que esperança estamos pregando? Se a Igreja está tão desnorteada, que norte estamos navegando?
As coisas não estão normais, mas me preocupo com aqueles que dizem ter a solução.
Li certa vez, na boca do Mestre, que temos "cegos conduzindo cegos".
08 julho 2008
Qual o tamanho desta dor?
Infelizmente somos outra vez assaltados por uma notícia dolorosa. Não foi ninguém da minha família, provavelmente também não foi da sua, que lê este blog, mas é como se fosse.
A violência no Rio de Janeiro parece não ter fim, e parece ainda mais, entrar por nossas casas, através de declarações doloridas, como o pai do menino de três anos, baleado à revelia, por soldados mal preparados.
Foi feito um pedido de desculpas? Sim, foi. Mas e daí? Amanhã pela manhã o menino será enterrado de qualquer modo, os pais chorarão, os tios também, e uma centena de pessoas que se relacionavam com esta família, estarão ainda mais perplexos diante de tanta dor!]
Até quando teremos que conviver com gente que tira a vida de gente como se gente não fosse gente, mas fosse um saco de lixo? Até quando teremos que viver numa sociedade que cada dia mais despreza a vida.
Sim, porque infelizmente intelectuais, empresários que doam dinheiro para o disque denúncia, playboys que saem com camisetas nas passeatas pela paz, são os primeiros a subir o morro para comprar seu maldito pó, alimentando e re-alimentando a violência na cidade.
É para ficar indignado, porque os mesmos que dizem ficar atônitos com o mal, são os mesmos que pedem a liberação da maconha, que acham que o aborto é uma opção perfeitamente legal, que bebem e dirigem, que se prostituem ou patrocinam a prostituição.
Isso enoja. Quando os filhos dos desembargadores, ou ainda os filhos dos promotores vão as danceterias para arrumar briga, bater nos outros, brigar com tantos e sair dizendo que são vítimas de um estado de terror, isso enoja.
A Bíblia diz que nos últimos dias os homens seriam "Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus" (II Tm 3.1-3).
Isto não é notícia de jornal, é a Bíblia que diz.
A cada dia ficamos mais enojados com o que o vemos. Com os pitboys da vida queimando índios, estuprando menores, batendo em inocentes em Sorocaba. Ficamos enojados de juízes pilantras, de deputados ladrões, de policiais corruptos, de religiosos gananciosos. A cada dia nos enojamos mais, e perguntamos: Até quando?
Dá para olhar para tudo isso e dimensionar o tamanho desta dor?
Dá para olhar para tudo isso e dimensionar o tamanho desta dor?
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