A você querido leitor que passa por aqui, deixo um texto do meu livro "Simplesmente Igreja", que brevemente será relançado.
Espero que goste, se desejar comente.
Certo dia, quando adolescente, entre em minha casa e anunciei à minha mãe: Olha, virei crente!
A noticia trouxe riso ao seu rosto. Embora nunca tenha sido arredia a qualquer religião, percebi que minha noticia fora recebida com uma certa incredulidade.
O que disse fora fruto de uma experiência com Jesus, na residência de uma irmã Metodista, ainda aos 15 anos de idade.
Anos depois toda minha família se tornara cristã. Eu resolvi caminhar mais na minha experiência de conversão. Tranquei a matricula do curso de Adminstração de empresas e ingressei num Seminário Teológico. Tendo minha chamada ministerial confirmada, fui consagrado ao ministério pastoral, com 24 anos de idade.
Já na minha adolescência a Igreja se tornou minha vida. Dentro dela alcancei muitas vitórias e cometi diversos equívocos. Foi convivendo diariamente nela que descobri que o Corpo Vivo de Cristo , ao longo de sua história, havia também perdido alguns valores que deveriam ser inegociáveis. Ela também tinha os seus equívocos.
Percebi que a Igreja então, é uma comunidade cristã que apresenta falhas, e não é e nem nunca foi perfeita.
Me saltou aos olhos minha descoberta, na leitura de Atos 5.1-11.
Dentro da Igreja existiam pessoas capazes de mentir e outras capazes de, com a mentira, alcançar posições e prestígio. Mas será que era isso a Igreja do Senhor?
Sempre acreditei que não. Sonhei constantemente com uma igreja formada por pessoas que, apesar de falhas, fosse ao mesmo tempo capaz de desejar ser mais do que é, todos os dias.
Uma frase atribuída ao evangelista Pr.Billy Graham resume melhor o que desejei dizer. Segundo o famoso pregador “A igreja não é formada pelas melhores pessoas do mundo, mas por pessoas que querem ser melhores do que são”.
É assim que vejo a Igreja: uma comunidade de pessoas que sonham e lutam, todos os dias, para serem melhores do que são.
Qualquer esquema ou estratégia para o dia-a-dia da igreja, na intenção de provocar seu crescimento ou torná-la popular, perde sua força diante diante de uma igreja que, ao longo dos anos, se tornou protagonista de noticias vergonhosas.
É por isso que proponho ao leitor deste livro uma igreja simples, cujo desejo é só ser Igreja. Pode parecer confuso, mas não é. Ao contrário, é bastante simples.
O Mestre deixou uma ordem, está lá em Atos 1.8. seu desejo foi que, a partir da obediência àquela ordem, seus seguidores fizessem o nome dele conhecido, adorado e obedecido, por uma comunidade chamada Igreja, para simplesmente ser Igreja e nada mais.
Naquele instante Jesus e (os discípulos) não pensavam em concílios, departamentos, associações poslúdios , interlúdios, esquemas nossos e somente nossos. Ele imaginava uma comunidade capaz de celebrar o nome de Deus pelo simples fato de estar na presença dele. Seus membros se conheceriam e se amariam. O nome central da Igreja não era o ministério de fulano de tal, mas sim, o nome Dele. Afinal de contas, foi ele que deu duro para a comunidade formada por gente como eu e como você se tornasse Igreja.
Ele pensava numa comunidade capaz de ter misericórdia, agir como bálsamo na alma dos outros e nunca transformar a alma alheia em alvo de nossos legalismos infantis e hipocrisias desmedidas. Tudo isso não ficou escondido no decorrer dos anos.
Centenas de homens e mulheres foram queimados vivos, excluídos e excomungados, por conta de interpretações equivocadas das Escrituras Sagradas.
A exemplo do que falo, há alguns anos a Igreja Católica pediu “perdão” a Galileu Galilei e a Copérnico pelos maus tratos que receberam, em resposta às teorias heliocêntricas que apresentaram. Na época, entre 1543 e 1633, ambos tiveram que dar um passo atrás em suas crenças científicas, para escapar da fogueira e foi apenas, 400 anos depois que os mesmos foram “perdoados”.
Jesus pensava ainda numa igreja capaz de vencer a batalha com os valores do mundo. Paulo diz para a Igreja de Roma “não se conformar com este mundo” (Rm 12.1), ou seja, não ter a mesma forma, não cair no mesmo erro e para não adotar valores mundanos, esquecendo-se dos valores de Deus.
Acreditava numa comunidade santa e capaz de viver desta forma diariamente; onde as pessoas assumiriam o nome de cristãos com autoridade, no calor de uma vida santa. Aliás é o que afirmam as Escrituras que diz que “sem santificação ninguém verá o Senhor”. ( )
Espero que nossos encontros nas paginas deste livro possam se repetir frequentemente, com coragem e sem pré-conceito. Tenho a clara impressão que muitas idéias aqui contidas você poderá até mesmo debater ou discordar. Aliás, cheguei a pensar algumas vezes que estava sendo duro comigo mesmo, injusto com alguns e utópico com todos.
Mas com o passar dos dias em que escrevia e reescrevia, e agora, na segunda edição, depois de alguns anos, percebi que não. Na verdade precisamos ler e refletir seriamente todos os dias para viver próximo daquilo que Jesus sonhou.
Quantas vezes temos cometido erros infantis em nossa caminhada cristã? Não foram poucas as vezes. Por isso penso que este livro é simples, porém especial para este tempo de tanta confusão e falta de identidade cristã.
Agradeço a Deus pela oportunidade de poder escrever este texto, na esperança que ele mexa com você, na mesma medida que mexeu comigo. Na verdade, com freqüência que avaliamos nossa vida e nos perguntamos: “O que falta para sermos parte integrante desta fascinante experiência que é fazer parte da Igreja?”.
Eu, de fato, acredito que Deus quer que sejamos uma Igreja, simplesmente Igreja e nada mais.
“O estilo de adoraçao em que você se sente mais a vontade tem a ver muito mais com sua cultura do que com sua teologia. Os debates sobre os estilos de adoração são quase sempre sociológicos e pessoais, embrulhados em termos teológicos”. Rick Warrenm, pastor da Igreja em Saddleback.
A noticia trouxe riso ao seu rosto. Embora nunca tenha sido arredia a qualquer religião, percebi que minha noticia fora recebida com uma certa incredulidade.
O que disse fora fruto de uma experiência com Jesus, na residência de uma irmã Metodista, ainda aos 15 anos de idade.
Anos depois toda minha família se tornara cristã. Eu resolvi caminhar mais na minha experiência de conversão. Tranquei a matricula do curso de Adminstração de empresas e ingressei num Seminário Teológico. Tendo minha chamada ministerial confirmada, fui consagrado ao ministério pastoral, com 24 anos de idade.
Já na minha adolescência a Igreja se tornou minha vida. Dentro dela alcancei muitas vitórias e cometi diversos equívocos. Foi convivendo diariamente nela que descobri que o Corpo Vivo de Cristo , ao longo de sua história, havia também perdido alguns valores que deveriam ser inegociáveis. Ela também tinha os seus equívocos.
Percebi que a Igreja então, é uma comunidade cristã que apresenta falhas, e não é e nem nunca foi perfeita.
Me saltou aos olhos minha descoberta, na leitura de Atos 5.1-11.
Dentro da Igreja existiam pessoas capazes de mentir e outras capazes de, com a mentira, alcançar posições e prestígio. Mas será que era isso a Igreja do Senhor?
Sempre acreditei que não. Sonhei constantemente com uma igreja formada por pessoas que, apesar de falhas, fosse ao mesmo tempo capaz de desejar ser mais do que é, todos os dias.
Uma frase atribuída ao evangelista Pr.Billy Graham resume melhor o que desejei dizer. Segundo o famoso pregador “A igreja não é formada pelas melhores pessoas do mundo, mas por pessoas que querem ser melhores do que são”.
É assim que vejo a Igreja: uma comunidade de pessoas que sonham e lutam, todos os dias, para serem melhores do que são.
Qualquer esquema ou estratégia para o dia-a-dia da igreja, na intenção de provocar seu crescimento ou torná-la popular, perde sua força diante diante de uma igreja que, ao longo dos anos, se tornou protagonista de noticias vergonhosas.
É por isso que proponho ao leitor deste livro uma igreja simples, cujo desejo é só ser Igreja. Pode parecer confuso, mas não é. Ao contrário, é bastante simples.
O Mestre deixou uma ordem, está lá em Atos 1.8. seu desejo foi que, a partir da obediência àquela ordem, seus seguidores fizessem o nome dele conhecido, adorado e obedecido, por uma comunidade chamada Igreja, para simplesmente ser Igreja e nada mais.
Naquele instante Jesus e (os discípulos) não pensavam em concílios, departamentos, associações poslúdios , interlúdios, esquemas nossos e somente nossos. Ele imaginava uma comunidade capaz de celebrar o nome de Deus pelo simples fato de estar na presença dele. Seus membros se conheceriam e se amariam. O nome central da Igreja não era o ministério de fulano de tal, mas sim, o nome Dele. Afinal de contas, foi ele que deu duro para a comunidade formada por gente como eu e como você se tornasse Igreja.
Ele pensava numa comunidade capaz de ter misericórdia, agir como bálsamo na alma dos outros e nunca transformar a alma alheia em alvo de nossos legalismos infantis e hipocrisias desmedidas. Tudo isso não ficou escondido no decorrer dos anos.
Centenas de homens e mulheres foram queimados vivos, excluídos e excomungados, por conta de interpretações equivocadas das Escrituras Sagradas.
A exemplo do que falo, há alguns anos a Igreja Católica pediu “perdão” a Galileu Galilei e a Copérnico pelos maus tratos que receberam, em resposta às teorias heliocêntricas que apresentaram. Na época, entre 1543 e 1633, ambos tiveram que dar um passo atrás em suas crenças científicas, para escapar da fogueira e foi apenas, 400 anos depois que os mesmos foram “perdoados”.
Jesus pensava ainda numa igreja capaz de vencer a batalha com os valores do mundo. Paulo diz para a Igreja de Roma “não se conformar com este mundo” (Rm 12.1), ou seja, não ter a mesma forma, não cair no mesmo erro e para não adotar valores mundanos, esquecendo-se dos valores de Deus.
Acreditava numa comunidade santa e capaz de viver desta forma diariamente; onde as pessoas assumiriam o nome de cristãos com autoridade, no calor de uma vida santa. Aliás é o que afirmam as Escrituras que diz que “sem santificação ninguém verá o Senhor”. ( )
Espero que nossos encontros nas paginas deste livro possam se repetir frequentemente, com coragem e sem pré-conceito. Tenho a clara impressão que muitas idéias aqui contidas você poderá até mesmo debater ou discordar. Aliás, cheguei a pensar algumas vezes que estava sendo duro comigo mesmo, injusto com alguns e utópico com todos.
Mas com o passar dos dias em que escrevia e reescrevia, e agora, na segunda edição, depois de alguns anos, percebi que não. Na verdade precisamos ler e refletir seriamente todos os dias para viver próximo daquilo que Jesus sonhou.
Quantas vezes temos cometido erros infantis em nossa caminhada cristã? Não foram poucas as vezes. Por isso penso que este livro é simples, porém especial para este tempo de tanta confusão e falta de identidade cristã.
Agradeço a Deus pela oportunidade de poder escrever este texto, na esperança que ele mexa com você, na mesma medida que mexeu comigo. Na verdade, com freqüência que avaliamos nossa vida e nos perguntamos: “O que falta para sermos parte integrante desta fascinante experiência que é fazer parte da Igreja?”.
Eu, de fato, acredito que Deus quer que sejamos uma Igreja, simplesmente Igreja e nada mais.
“O estilo de adoraçao em que você se sente mais a vontade tem a ver muito mais com sua cultura do que com sua teologia. Os debates sobre os estilos de adoração são quase sempre sociológicos e pessoais, embrulhados em termos teológicos”. Rick Warrenm, pastor da Igreja em Saddleback.
2 comentários:
eu acredito no mandamento que jesus cristo nos deichou, amar o proximo como a ti mesmo.
infelismente as pessoas, nao para pra pensar se fosse eu diante desta situacao,como gostaria de ser tratado com amor de cristo ou a duresa do mundo.penso que ser simplesmente igreja e realmente,nos doarmos de coracao ao proposito de cristo na terra,que e falar somente sobre o evangelho e nao nos prendermos a situacoes sem sentido ou o erro do proximo.
pastor wellison , mundando de assunto quero lhe parabenlizar pelo seus trabalhos como escritor e dizer que deus possa abençoar a voce e a sua familia.fico feliz por ter atendido o chamado de cristo , por algum tempo pude ver que e um homen usado por deus , na igreja na qual eu era sua ovelha.
deus ainda ira usalo , grandemente seja como pastor, escritor,ou mesmo amigo.graça e paz no senhor jesus cristo
obrigado querida, pela visita e pelas palavras, que assim seja.
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