Li num artigo, na internet, que a "unção dos 900 reais", protagonizada pelo senhor Morris Cerullo, fez realmente um "estrago" no bolso de muita gente.
Milhares de "Bíblias da Prosperidade", foram distribuídas aqueles "felizardos" que abriram mão de quase mil pratas, para serem prósperos!
Tacada de Mestre. Depois falam que crente é burro, que crente é ignorante, que crente não sabe das coisas!
Qual marketing direto ou indireto atingiria com tanta velocidade o seu alvo? Eu que estudei, parcamente publicidade e trabalhei numa agência por não menos parcos 12 meses, via o sacrifício que algumas peças tinham para oferecer aos clientes os resultados esperados.
Morris Cerullo não! Bastou uns minutos na televisão, para que milhares de pessoas se convencessem a ganhar uma "Bíblia da Prosperidade", doando 9 notas de 100, ou 18 de 50.
Agora, pensem comigo. Se a resposta ao apelo do pregador americado, deu resultados imediatos aos cofres silacianos, como medir o resultado dos "felizardos" que cooperaram?
Como saber se os milhares que entregaram vão em uma semana arrecadar quase 2 milhões de reais? Será possível este milagre? Creio que não! Desculpem-me a incredulidade, mas creio realmente que não.
Aí está a questao. Normalmente estes apelos fazem grande diferença nos que a propagam. Mas o pobre coitado (aliás, que entrega 900 reais assim, nem tão pobre é), precisará trabalhar muito, perder noites de sono, fazer serões, acreditar e ser corajoso para apostar numa empreeitada financeira que pode ou não dar certo!
Daqui a pouco vamos ver na TV alguns testemunhos: "Eu dei 900 reais e Deus mudou a minha vida!", dirá o "apostador" : "Eu tinha 6 mil cheques na rua sem fundos, e fui trabalhando, trabalhando, confiando, e hoje estou aqui. Tenho 3 carros na garagem, 2 apartamentos, minha mulher vai no cabeleireiro a hora que quer e meu filho compra a roupa que deseja".
É mais ou menos como ouvi de um pastor (Bispo, apóstolo, chefe da guarda divina, capitão celestial, sei lá qual o cargo), disse pregando: "Eu fui a Israel e paguei em 10 vezes, hoje eu levo minha familia quantas vezes desejar e pago a vista". Testemunho lindo! Ele podia ter dito que economiza para ajudar crianças de rua, mas vai que não tem o mesmo efeito na hora da troca financeira, lá no céu.
Milhares de "Bíblias da Prosperidade", foram distribuídas aqueles "felizardos" que abriram mão de quase mil pratas, para serem prósperos!
Tacada de Mestre. Depois falam que crente é burro, que crente é ignorante, que crente não sabe das coisas!
Qual marketing direto ou indireto atingiria com tanta velocidade o seu alvo? Eu que estudei, parcamente publicidade e trabalhei numa agência por não menos parcos 12 meses, via o sacrifício que algumas peças tinham para oferecer aos clientes os resultados esperados.
Morris Cerullo não! Bastou uns minutos na televisão, para que milhares de pessoas se convencessem a ganhar uma "Bíblia da Prosperidade", doando 9 notas de 100, ou 18 de 50.
Agora, pensem comigo. Se a resposta ao apelo do pregador americado, deu resultados imediatos aos cofres silacianos, como medir o resultado dos "felizardos" que cooperaram?
Como saber se os milhares que entregaram vão em uma semana arrecadar quase 2 milhões de reais? Será possível este milagre? Creio que não! Desculpem-me a incredulidade, mas creio realmente que não.
Aí está a questao. Normalmente estes apelos fazem grande diferença nos que a propagam. Mas o pobre coitado (aliás, que entrega 900 reais assim, nem tão pobre é), precisará trabalhar muito, perder noites de sono, fazer serões, acreditar e ser corajoso para apostar numa empreeitada financeira que pode ou não dar certo!
Daqui a pouco vamos ver na TV alguns testemunhos: "Eu dei 900 reais e Deus mudou a minha vida!", dirá o "apostador" : "Eu tinha 6 mil cheques na rua sem fundos, e fui trabalhando, trabalhando, confiando, e hoje estou aqui. Tenho 3 carros na garagem, 2 apartamentos, minha mulher vai no cabeleireiro a hora que quer e meu filho compra a roupa que deseja".
É mais ou menos como ouvi de um pastor (Bispo, apóstolo, chefe da guarda divina, capitão celestial, sei lá qual o cargo), disse pregando: "Eu fui a Israel e paguei em 10 vezes, hoje eu levo minha familia quantas vezes desejar e pago a vista". Testemunho lindo! Ele podia ter dito que economiza para ajudar crianças de rua, mas vai que não tem o mesmo efeito na hora da troca financeira, lá no céu.
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