Hoje, por incrível que pareça, usarei o time do (perdoem-me a má expressão) do flamengo como exemplo para um breve bate-papo.
Este time, que por um dia mau escolheu exatamente as cores preta e vermelha para estambar, deu a volta por cima, merecidamente.
Há algumas rodadas atrás, principalmente no primeiro turno do campeonato, estava cotadíssimo para ser rebaixado, como frequentemente tem acontecido nos últimos anos. Entretanto, mudou a postura, encontrou um ou dois jogadores que preencheram os espaços na zaga e meio de campo, contratou um técnico com estrela e conseguiu indulto e habeas corpus para milhares de torcedores irem ao Maracanã e pronto, está aí o time garantindo com uma rodada de antecedência a vaga na tão sonhada Libertadores ninguém sonha com título, sonha com vaga.
Mas a realidade é, o que podemos fazer para vencer os limites que nos põe em situações desvantajosas e muitas vezes "perdidas"?
Precisamos fazer um pouco disso que o (desculpem-me outra vez) o flamengo fez, mudar a postura, deixar de frequentar os piores lugares no campeonato e sonhar alto, sonhar atingir o mais alto possível.
As vezes quando nos vemos nas "zonas de rebaixamento" da vida, com nossa auto-estima em processo de queda, nossas perspectivas se mudando para o lado sombrio do "não-existem", nos deixamos afogar pelas mágoas de nossas "quase" derrotas e paramos.
O ...rubro-negro nao parou...continuou, podemos virar, podemos vencer, podemos chegar e chegaram.
Acho que a vida é assim, porque esta é a vida. Podemos virar as situações adversas. Pode ser que o campeonato longo como este nos leve a altos e baixos, mas nao significa que estamos formalmente derrotados e rebaixados.
Podemos vencer, mesmo que a derrota se aviste como irremediável, até acontecer não é derrota, é apenas ameaça; POdemos chegar, chegar onde muitos não chegaram, alcançar onde muitos nem sonham alcançar.
A Bíblia vai dizer que "nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, o que Deus tem determinado para aqueles que o amam". Diz ainda "farei coisas grandes e tremendas que não sabes", ou seja, existem coisas grandes que não esperamos, outras que achamos que não poderemos alcançar e que em Deus é possível.
Meu querido amigo creia nisso, creia exatamente que o limite para quem crê em Deus é a eternidade, e o número dela quem pode contar?
ah...que pena que a ilustração foi o flamengo...mas fazer o quê?
26 novembro 2007
09 novembro 2007
Que bom, gente boa quer escrever!!!
Nos últimos dias tenho recebido diversas propostas sobre livros. Não para eu escrever, mas para incentivar a fazê-lo. Isso anima e preocupa ao mesmo tempo. Anima porque amigos em quem deposito confiança sobre o que podem dizer num texto estão abrindo espaços na concorrida agenda com a alegria, o prazer e a missão de escrever, o que é muito bom. Preocupa, contudo, porque invariavelmente a facilidade de se publicar qualquer coisa, em qualquer hora, sem qualquer avaliação crítica, tem transformado alguns "pernas-de-pau" da escrita em "escritores".Não é de hoje que vejo pessoas se apresentando transcrevendo um sermão e transformando em livro.
São edições limitadas, com letras que quase ocupam uma página inteira, conteúdo zero, com apelos dramáticos e doutrinas pueris. Me causa estranheza que muitos querem ler um lixo teológico sem fim.
Outro dia me deram o desprazer de ler um texto para ser transformado em livro. Fiquei transtornado com a incapacidade do "autor" de não concatenar nenhuma idéia, desviando-se dos padrões básicos da redação convencional.
Além disso, o que dizer dos textos que apenas falam de vitória? Um livro não pode ser escrito apenas para o mercado, tem que ser escrito com um sentido de missão.
Livros do tipo "Vença nas Finanças", "Vença as doenças!" "Você é um vencedor", acabam por preencher as prateleiras das livrarias cristãs, para todo dizer a mesma coisa, ou seja: nada.
Fico feliz quando conheço pessoas que desejam escrever para transformar, para ajudar, para refletir, para abrir os olhos e fazer outros pensarem.
Fico feliz quando pessoas se dispõem a destrancar seus relógios e permitirem-se usar a capacidade de reflexão e o poder de argumentação, e transformar em texto algo bom para mente e coração.
Por outro lado me arrepio com os milhares de livros que vejo sairem das gráficas: lixo, sai de lá muito lixo. Mas me arrepia mais ainda quando os autores dos lixos resolvem ser chamados de escritores, só porque publicaram um sermão qualquer.
São edições limitadas, com letras que quase ocupam uma página inteira, conteúdo zero, com apelos dramáticos e doutrinas pueris. Me causa estranheza que muitos querem ler um lixo teológico sem fim.
Outro dia me deram o desprazer de ler um texto para ser transformado em livro. Fiquei transtornado com a incapacidade do "autor" de não concatenar nenhuma idéia, desviando-se dos padrões básicos da redação convencional.
Além disso, o que dizer dos textos que apenas falam de vitória? Um livro não pode ser escrito apenas para o mercado, tem que ser escrito com um sentido de missão.
Livros do tipo "Vença nas Finanças", "Vença as doenças!" "Você é um vencedor", acabam por preencher as prateleiras das livrarias cristãs, para todo dizer a mesma coisa, ou seja: nada.
Fico feliz quando conheço pessoas que desejam escrever para transformar, para ajudar, para refletir, para abrir os olhos e fazer outros pensarem.
Fico feliz quando pessoas se dispõem a destrancar seus relógios e permitirem-se usar a capacidade de reflexão e o poder de argumentação, e transformar em texto algo bom para mente e coração.
Por outro lado me arrepio com os milhares de livros que vejo sairem das gráficas: lixo, sai de lá muito lixo. Mas me arrepia mais ainda quando os autores dos lixos resolvem ser chamados de escritores, só porque publicaram um sermão qualquer.
08 novembro 2007
Meus dias em Manaus
Foram ótimos. Encontrar pessoas queridas como Lincoln e Débora, conhecer outras como o pr.Alex e sua esposa Vanessa, pregar e abençoar dezenas de pessoas por alguns dias, e conhecer lugares maravilhosos do Amazonas, transformaram esta viagem em algo especial.
Ser acompanhado pela Danusa transformou então estes dias em dias especialíssimos. Pudemos vislumbrar coisas maravilhosas que estão por vir.
Preguei quatro noites, sobre o tema Caráter em construção. Foi bom, o meu está, exatamente como o caráter dos meus leitores também.
Na primeira noite falei de como construir caráter, desconstruindo a culpa que nos atormenta, e depois como construir carater, através do perdão. Na ultima noite do congresso falei de como construir caráter descontruindo a si mesmo e no domingo a noite, já fora do congresso, preguei sobre os principios que podem transformar a igreja em algo relevante para esta geração.
Os dias foram marcados por um bom humor saudavel tanto do pastor que me hospedou, como de meus anfitriões e ex-ovelhas.
Conheci lugares maravilhosos, como Presidente Figueiredo, lugar das Cachoeiras, tomei café regional, comendo tapioca de queijo com castanha. Comi pirarucu à vontade, e nao abri mão do famoso Tucunaré.
Numa noite tive o privilégio de degustar "pato ao tucupi", com caranguejo desfiado, um prazer celestial.
Eu e Danusa fomos ao Museu Amazonas, 0nde nesta semana acontece o Festival Internacional de Cinema, um evento.
Compartilhei meu novo livro "Ser Pai é Bom" e pude ver dezenas de pessoas decidindo um compromisso diferenciado com o mestre.
Os dias em Manaus foram excelentes, para o corpo, mente e coração. Esperamos ter deixado ali amigos, e finalmente, crentes dispostos a fazer diferença para esta geração.
Pelo menos o começo da caminhada já foi dado, precisava apenas uma decisão e nós tomamos lá.
Ser acompanhado pela Danusa transformou então estes dias em dias especialíssimos. Pudemos vislumbrar coisas maravilhosas que estão por vir.
Preguei quatro noites, sobre o tema Caráter em construção. Foi bom, o meu está, exatamente como o caráter dos meus leitores também.
Na primeira noite falei de como construir caráter, desconstruindo a culpa que nos atormenta, e depois como construir carater, através do perdão. Na ultima noite do congresso falei de como construir caráter descontruindo a si mesmo e no domingo a noite, já fora do congresso, preguei sobre os principios que podem transformar a igreja em algo relevante para esta geração.
Os dias foram marcados por um bom humor saudavel tanto do pastor que me hospedou, como de meus anfitriões e ex-ovelhas.
Conheci lugares maravilhosos, como Presidente Figueiredo, lugar das Cachoeiras, tomei café regional, comendo tapioca de queijo com castanha. Comi pirarucu à vontade, e nao abri mão do famoso Tucunaré.
Numa noite tive o privilégio de degustar "pato ao tucupi", com caranguejo desfiado, um prazer celestial.
Eu e Danusa fomos ao Museu Amazonas, 0nde nesta semana acontece o Festival Internacional de Cinema, um evento.
Compartilhei meu novo livro "Ser Pai é Bom" e pude ver dezenas de pessoas decidindo um compromisso diferenciado com o mestre.
Os dias em Manaus foram excelentes, para o corpo, mente e coração. Esperamos ter deixado ali amigos, e finalmente, crentes dispostos a fazer diferença para esta geração.
Pelo menos o começo da caminhada já foi dado, precisava apenas uma decisão e nós tomamos lá.
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