20 abril 2010

Texto obrigatório sobre o Botafogo

Meu time foi campeão. Não quero saber se foi o campeonato carioca, ou o Brasileiro, sei que gritei, antes de ir para a Igreja: é Campeão.
O meu time esteve nas finais dos últimos cinco campenatos, ganhou dois, "perdeu" 3. Digo entre aspas, porque em 2007 todos sabem em que circunstâncias foi, se não fossem os tropeços "Beltrâmicos", os números seriam diferentes.
O Botafogo não é de longe o melhor elenco do Rio de Janeiro. Mas há muito tempo não via faca nos dentes, sangue na boca, coração na chuteira como vi nesta final.
Eles vibravam como disse o flamenguista Leovegildo Junior: "eles vibravam com lateral".
Time tem que ter isso. Em 2007 encantamos o Brasil, com Dodô, Zé Roberto, Jorge Henrique e Lucio Flávio, todos jogando o fino da bola. Mas faltavam a esses jogadores "faca nos dentes, sangue na boca, coração na chuteira".
Fiquei feliz pelo título, mas com certeza mais pela postura do time, equilibrio do clube, do o caneco em si.
O Botafogo como disse o Armando Nogueira, não é um time, é uma inspiração celestial.
Parabéns a todos os botafoguenses, que não torcem para o time das modinhas, mas que tem apertado no peito a estrela solitária - só no logo, porque ela é acompanhada de milhões de apaixonados pelas cores alvi-negras do Rio.
Aliás, até 2011, o Rio veste alvi-negro, goste quem gostar!

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