23 dezembro 2006

NESTE NATAL...LEMBRE-SE DE MIM!

A frase acima é na verdade parte de uma canção de uma peça publicitária, não me lembro exatamente de quê. Nela alguém pedia, aliás, suplicava para que o Natal fosse lembrado por um bom presente.

Chegamos o Natal. Tentei explicar para o Matheus, meu filho, que Jesus não nasceu em Dezembro, que Natal não tinha nada a ver com peru recheado, nem rabanadas, muito menos árvore com flocos de neve.
Ele que não estava nada a fim de ficar por estas bandas perguntou porque não poderíamos viajar e quem sabe, “descansar” numa pousada nestes dias. Respondi que não, pois guardamos a tradição de estar em família, e isso faço a quase 40 anos. Ele então me respondeu, com uma pergunta, contando com a sagacidade que possui: se Jesus não nasceu nesta data, se natal não é comida, nem bebida, se ainda, não tem nada a ver com presentes, porque então comemoramos? Fiquei pensando...mas não respondi.

Hoje está impossível andar nas ruas, com a chuva que cai diria que está impossível nadar nas ruas do Rio.

Este Natal está caracterizado, como sempre, pela correria, pelas compras de última hora, pelas promoções dos shoppings. Fui a um restaurante esta semana, impossível comer com tanta gente gritando pelos presentes recebidos no “amigo” oculto. Aliás se há algo de bom neste natal é o “amigo” oculto, já que ele é tão oculto que as pessoas passaram o ano inteiro não sendo, inclusive, amigos, para sê-lo apenas no fim do ano, no último dia, no badalar dos sinos, de natal.

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