Será para o mês de Dezembro ou início de Janeiro, o lançamento do meu 4o livro PECADO - ninguém é tão santo que não possa cair, nem tão impuro que não possa ser perdoado.
Segue alguns trechos do prefácio, feito pelo Rev. Dercinei Figueiredo, excelente por sinal!
“E se repugna tocar o muco ou o esterco com a ponta do dedo, por que desejaríamos abraçar o saco que contém o esterco?”
"Pecar é bom. É bom não, pecar é muito bom. Se fosse ruim ninguém pecaria. E agora, fazer o que? Discutirmos a hereditariedade da natureza pecaminosa? Transformarmos nossa impecabilidade relativa em impecabilidade absoluta? Entendermos as ortodoxias ou as heterodoxias na hamartologia da nossa denominação?"
Na verdade, gostaríamos que nossa igreja ao invés de nos adoecer ou de adoecer por nossa causa, compreendesse que ninguém é tão santo que não possa cair, nem tão impuro que não possa ser perdoado. A medida do pecado é a medida da imaginação do ser humano, bastam apenas oportunidade e estímulo. E a medida do perdão é a medida do coração humano. Mudanças são possíveis, e quem acha que não, na verdade, quer é justificar sua própria indolência, resistência ou incompetência em mudar.
"Em um livro escrito no século XI, o autor diz que há cinco passos para fazermos uma reparação. O primeiro é reconhecer o que fizemos. O segundo é nos arrependermos. O terceiro é sermos justos com o nosso próximo: por exemplo, se roubamos uma galinha dele, temos de lhe dar outra. Só depois podemos ir para o quarto passo que é pedir perdão a Deus. Mas é só no quinto passo que realmente nos redimimos. E este tem a ver com estarmos no mesmo lugar, na mesma situação, e agirmos de forma totalmente diferente da anterior".
"O amor cristão não relativiza o mal, não aceita a irresponsabilização do pecador e não propõe o fim da justa disciplina, mesmo quando ela não é terapêutica, corretiva ou educativa. (Mas não é uma questão do que é justo, e sim uma questão do que é bom. Não é uma questão de justiça, e sim de amor.) Definitivamente o amor cristão não ama “se”, mas “apesar de”.
"Ah, e antes que me esqueça: é de “Crime e Castigo” e de “Culpa e Graça” que este livro, que recomendo (aliás, recomendo os três), trata; é disso que o Wellison, que eu também recomendo (como amigo, escritor, professor e pastor), fala. Esta é a aventura dele, esta é a sua aventura.
Dercinei Figueiredo Pinto
Segue alguns trechos do prefácio, feito pelo Rev. Dercinei Figueiredo, excelente por sinal!
“E se repugna tocar o muco ou o esterco com a ponta do dedo, por que desejaríamos abraçar o saco que contém o esterco?”
"Pecar é bom. É bom não, pecar é muito bom. Se fosse ruim ninguém pecaria. E agora, fazer o que? Discutirmos a hereditariedade da natureza pecaminosa? Transformarmos nossa impecabilidade relativa em impecabilidade absoluta? Entendermos as ortodoxias ou as heterodoxias na hamartologia da nossa denominação?"
Na verdade, gostaríamos que nossa igreja ao invés de nos adoecer ou de adoecer por nossa causa, compreendesse que ninguém é tão santo que não possa cair, nem tão impuro que não possa ser perdoado. A medida do pecado é a medida da imaginação do ser humano, bastam apenas oportunidade e estímulo. E a medida do perdão é a medida do coração humano. Mudanças são possíveis, e quem acha que não, na verdade, quer é justificar sua própria indolência, resistência ou incompetência em mudar.
"Em um livro escrito no século XI, o autor diz que há cinco passos para fazermos uma reparação. O primeiro é reconhecer o que fizemos. O segundo é nos arrependermos. O terceiro é sermos justos com o nosso próximo: por exemplo, se roubamos uma galinha dele, temos de lhe dar outra. Só depois podemos ir para o quarto passo que é pedir perdão a Deus. Mas é só no quinto passo que realmente nos redimimos. E este tem a ver com estarmos no mesmo lugar, na mesma situação, e agirmos de forma totalmente diferente da anterior".
"O amor cristão não relativiza o mal, não aceita a irresponsabilização do pecador e não propõe o fim da justa disciplina, mesmo quando ela não é terapêutica, corretiva ou educativa. (Mas não é uma questão do que é justo, e sim uma questão do que é bom. Não é uma questão de justiça, e sim de amor.) Definitivamente o amor cristão não ama “se”, mas “apesar de”.
"Ah, e antes que me esqueça: é de “Crime e Castigo” e de “Culpa e Graça” que este livro, que recomendo (aliás, recomendo os três), trata; é disso que o Wellison, que eu também recomendo (como amigo, escritor, professor e pastor), fala. Esta é a aventura dele, esta é a sua aventura.
Dercinei Figueiredo Pinto
Um comentário:
Wellison, qual o nome do livro e o nome do autor do mesmo que explica estes 5 passos? Sou membro de irmandade de 12 passos e gostaria de ver esta obra pois tenho certeza que é o embrião das 122 irmandades baseadas em 12 passos.
Agradeço o retorno
Othon Gonçalves
othonmqu@gmail.com
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