31 julho 2007

vivendo a espiritualidade nestes dias I


Estamos vivendo um período extremamente perigoso. Ao mesmo tempo que crescemos, "afundamos" os princípios que carregamos por tanto tempo na mais rasa superficialidade da história.

Somos muitos, estamos povoando diariamente os jornais, fazendo parte da mídia. Nos tornamos populares e nossa popularidade nos faz ser recebidos de braços abertos.

As mensagens entretanto são cada vez mais superficiais, se não esmagamos a cabeça de satanás, ouvimos que somos capazes de vencer.

Falamos de prosperidade em todos os cultos. Embora a maior parte do povo de Deus seja ainda, no Brasil, de vida simples e origem humilde, os pregadores contemporâneos continuam a animar as platéias com mensagens positivas e motivadoras.

Mas será que era para ser assim?

Creio que não, ao observarmos os evangelhos, onde encontramos um pouco do ministério de Jesus vamos perceber que algumas tendências que observamos nestes dias contrariam, e muito, as pregações do jovem galileu.

Ao lermos as escrituras sagradas encontramos Jesus falando de humildade, de simplicidade, e de demonstrando ser capaz de viver uma vida tão simples, a ponto de não ter onde reclinar a cabeça. Embora o sentido possa ser figurado, na prática, o que vemos é que este Jesus, Messias, Filho de Deus, viveu mesmo sem ter onde encliná-la.

Entretanto a mensagem que ouvimos hoje, neste "novo evangelho" é que o cristão só é pobre se quiser. Só não possui os bens que deseja se não reinvindicar, clamar e acreditar.

Sinto-me um inútil financeiro quando ouço isso. Não sou portador de bens materiais que me creditem a condição de rico, mas ao mesmo tempo, nao me sinto enfraquecido em minha fé, nem distante da comunhão com o Eterno.

Ao lermos as escrituras sagradas, percebemos que Jesus tinha invariavelmente uma mensagem muito dura para com aqueles que queriam impor sobre o povo leis rígidas e inobserváveis. Contudo hoje, vemos líderes cristãos determinarem uma rotina cristã em nome de "buscar o reino de Deus em primeiro lugar", que tira pessoas de suas casas para morarem dentro dos templos evangélicos, lotarem os cultos de culpados, e verem pessoas vazias alimentarem-se apenas por um momento.

A espiritualidade destes dias concentra-se nos cultos. Sejam eles de libertação, de determinação, de adoração ou qualquer outro apelido que tenha. Os cristãos não estão sendo preparados para enfrentar o mundo real. Estão literalmente levando a sério a idéia de que "não sao deste mundo", sem responsabilizar-se com o dia a dia.

Gente demais adorando, mas poucos servindo. Gente demais clamando, mas poucos buscando a essência da fé.

A espiritualidade destes dias faz com que os mesmos que oram, que profetizam, que ministram, que adoram, sejam os mesmos capazes de não amar, de não se importar, de não se incomodar com a miséria que rasteja calçadas a fora. Aliás, a espiritualidade de hoje gasta milhões com templos, e quase nada com a misericórdia.

meu novo livro


Press-release

Um novo alfabeto para quem deseja ser bom pai

O livro Ser Pai é Bom, Mas Ser Bom Pai é Melhor Ainda – o alfabeto da boa paternidade chega com a promessa de mexer com os homens


Depois das mudanças ocorridas em toda a sociedade as mulheres traçaram um novo rumo ás suas pretensões sociais. Sobrou para o homem re-descobrir seu papel dentro dela. Um desses papéis mais reclamados, e cada vez mais, por elas, e pelos herdeiros, é que além do supridor financeiro, o homem tem a missão,agora, também de supridor emocional.
Mas no emaranhado dos novos valores o homem se perdeu, e carece ainda hoje reencontrar-se.
Não somos invencíveis, invisíveis, nem insensíveis, afirma o autor. A figura do pai super herói tão apregoada, continua viva na mente das crianças, mas vai desfazendo-se dia a dia, com as posturas equivocadas que muitos homens têm dentro de casa.
Na verdade, o pai acaba sendo herói e bandido, ao mesmo tempo. Depende de como ele se relaciona com a vontade dos filhos e com suas próprias vontades.
É preciso humanizar a paternidade. Não podemos transformá-la em conto de fadas, e nem deixar de preservar os valores saudáveis que ela exige.
Os filhos, estes mágicos do sentimento humano, tem a capacidade de virar a cabeça de qualquer um. São capazes ainda, de como diz no popular “dar nó em pingo dágua”. Como tratá-los? Como é possível ser amigo, a ponto de ouvir suas inquietações e ser pai, a ponto de discipliná-los com firmeza? Por que centenas de jovens de famílias financeiramente sólidas são pegos em atos de vandalismo ou atitudes que contrariam a lei? Por que milhares deles se perdem ainda jovens, vivendo sem limites nesta sociedade?
Estas questões povoam a mente dos homens que se aventuram nesta corrida para ser um pai moderno.
Os filhos nos conhecem mais do que imaginamos, eles estão atrás de referenciais, ao mesmo tempo que querem aproveitar a liberdade desses dias para fazerem o que bem desejam. “Eles estão observando, os passos, as palavras, os gestos, as atitudes, dia a dia, sem pestanejar, procurando depositar em seus arquivos emocionais todas as informações necessárias para comporem o quadro de seu próprio caráter”, afirma Wellison.
Os pais são os homens que precisam aprender a fazer uma leitura simples, mas antenada, de tudo que acontece ao redor, a fim de ter respostas rápidas e precisas, para estes que a todo o tempo estão testando os pais, em assuntos variados como humor, amor, cuidado, caráter e posturas no dia a dia.
E é no caráter que os filhos mais nos vêem como heróis. “Caráter, nada mais e nada menos. Apenas isso já é possível torná-lo um grande herói, e de seus filhos uma continuação dessa “Liga da Justiça”.
As perguntas tentam ser respondidas em profusão; Qual a hora certa de dizer “não”? Qual o momento de deixá-los voar sozinhos? Até onde eles precisam fazer tudo que o pai fez ou faz? E ainda, como tratar os filhos e ajudá-los quando se depara com a separação?
Com uma linguagem simples e experiências bem humoradas, o autor que é pai, transforma o livro numa viagem pelas diversas facetas que atingem a todo o homem que carece compreender os meandros da boa paternidade nos dias atuais. E todos se encontrarão dentro dele.
O livro é dividido em 23 capítulos, onde cada um deles começa com um título indicado por uma letra do alfabeto. O texto abre com um chamado: 'amizade é tudo', no primeiro capítulo e encerra no capítulo 23 com 'zelo de quem ama de verdade', fechando o alfabeto. Assuntos como namoro, criação de filhos e filhas, caráter dos pais refletido nos filhos, ira descontrolada e até mesmo a experiência com filhos especiais, transformam a leitura numa viagem encantadora, que pretende o autor tocar no lugar mais íntimo do coração dos pais.
O livro apresenta pontos interessantes, para cada capítulo há um desafio para o leitor, rever tudo que precisa ser mudado e alimentar os aspectos positivos que devem ser preservados. É uma forma de transformar o texto numa ferramenta de mudança e aprimoramento.
Um outro ponto é o prefácio, escrito pelo filho do autor, de apenas 12 anos, revela o sentimento de milhares de filhos de todo o mundo. Traduz, nas palavras simples, mas ternas, as expectativas e a visão de quem convive todos os dias com a figura paterna.
Livros específicos para a figura paterna são raros nas prateleiras das melhores livrarias no Brasil, principalmente escrito por brasileiros, a maior parte dos textos publicados no país são traduções.
Este é o 5o. livro do autor, mas o primeiro com distribuição nacional. Alguns o têem como uma nova revelação que desponta na literatura nacional, pela forma como trata as palavras e consegue sensibilizar seus leitores.
Formado em teologia e jornalismo, no Rio de Janeiro, Wellison Paula é graduado em liderança avançada, pelo Haggai Institute, no Hawaí, EUA.
O livro Ser Pai é Bom, Mas Ser Bom Pai é Melhor Ainda – o alfabeto da boa paternidade, tem seu lançamento marcado para o início do mês de agosto em diversas livrarias no eixo Rio-São Paulo.
Será uma boa oportunidade para conferir, no texto do autor, que ser pai é o sonho de muitos, mas ser bom pai pode ser a experiência de todos.

SERVIÇO:

Livro: Ser Pai é Bom, mas ser bom pai é melhor ainda – o alfabeto da boa paternidade – 215 páginas
Impressão: pólen-soft 80 g
capa: 4 cores
Editora Cháris
Autor: Wellison M. Paula

27 julho 2007

Eu fui ao PAN, e gostei do que vi

Eu fui ao PAN. Fui eu, Matheus e Tati, no torneio de futebol de sãlão. Infelizmente não vimos a equipe brasileira jogar. Fomos ao Riocentro e vimos EUA X COSTA RICA e ARGENTINA X PORTO RICO, eu creio que foram estes jogos. Eu gostei, porque apesar do jogo não ser o nosso, era internacional, era no PAN e o que valia era a festa, e também os ingressos eram de graça.
Fui assistir a Semi-final do futebol feminino BRASIL X MÈXICO, o nosso time ganhou por 2 X 0, Eu, Matheus, Eduardo e Neiva nos juntamos para torcer pelo escrete canarinho, uma festa. Mas a melhor mesmo estava na quinta-feira, a final do futebol das meninas, com os Estados Unidos. Munido do Matheus e seu colega Moisés, fomos ao maior do mundo para reverenciar, no bom sentido, o melhor futebol dos últimos dias, pelo menos para mim (porque a seleção do Dunga dá sono, a sub 17 - um horror, a sub-20 levou uma chinelada da Espanha!!!).
Ver Marta driblar, correr, dar passe, fazer gols é um colírio para os apaixonados pelo futebol. Ela sabe jogar. Ela nao joga melhor do que muitos marmanjos, como a gente costuma falar, ela joga bola, como qualquer outro bom jogador ou jogadora, afinal é a melhor do mundo.
Foi uma festa de gols, de medalhas, de emoções, valeu a pena.
Na chegada e na saída, a turma do "Mais que Ouro", evangelizava de todas as formas, as milhares de pessoas que passeavam pelo entorno do Maraca.
Folhetos dos mais diversos, estratégias das mais diferentes foram usadas como forma de pregar a mensagem salvadora de Jesus Cristo. Encontrei Edinho e Tiene (líderes da JOCUM do RIO), com sua turma em frente ao estágio, evangelizando.
O esforço de vários irmãos, de diversas denominações põe uma trégua nas discussões mais mesquinhas de quem são os melhores, para enfatizarmos que temos pressa para a volta do Senhor.
Terminando, concluindo, finalizando, expressões usadas em sequencia pelo meu pastor 20 minutos antes de fechar realmente o sermão, EU FUI NO PAN, GOSTEI DO QUE VI, e o importante foram as emoções que eu vivi.
O fim do texto foi horrível, mas nem sempre a gente acerta.

18 julho 2007

"Preferi os fast-foods, a melhorar a pista ! "

Esta foi a declaração dada por um diretor da Infraero em São Paulo, à época em que o aeroporto de Congonhas fechou para obras. Segundo a entrevista, o tal diretor dizia que, pelo aumento de fluxo de pessoas, era muito mais importante reformar o saguão que as pistas.
Ontem foram 186 pessoas mortas, somente dentro da aeronave. Ouvia hoje pela manhã uma entrevista com um comandante do Corpo de Bombeiros, explicando que na explosão o avião foi alimentado de um calor de mais de 1000 graus centígrados. Todos foram carbonizados, instantâneamente, rapidamente, como uma comida pedida num fast-food.
São declarações como estas que ferem a alma do brasileiro, cansado de ver gente se aproveitando do dinheiro público para enriquecer e favorecer suas políticas exibicionistas.
Agora, eu pergunto, quem liga para saguão?
A bíblia diz que estamos num mundo que jaz, que perece. O egoísmo, a ganância e outros sentimentos mesquinhos traçam o perfil da classe política e enoja a nossa gente.
Nossos pesares que pega fogo todos os dias.

11 julho 2007

Aprendi algo especial com José

Ontem ministrei a um grupo de irmãos, na casa da Sirley, alguns ensinamentos da Palavra de Deus. Palavra forte, dura, abençoadora, sincera e profunda. Compartilhei sobre a vida de José, aquele que foi vendido pelos irmãos e depois foi entregue a prisão, permanecendo vários anos.
José tinha tudo para viver revoltado com seus irmãos. Amargurado, poderia ter vivido toda a sua vida disposto a esquecer deles ou aproveitar a primeira oportundidade para vingar-se.
A história, porém, conta outra realidade.
José deixou as cadeias, o fundo do poço, emocional e físico que viveu por anos, tendo atitudes positivas quanto a vida e aqueles que o cercavam.
Seus irmaos o venderam, esqueceram dele e viveram suas vidas como se José nao tivesse um dia feito parte de suas histórias.
José teria todas as razões do mundo para detestá-los. Para olhar para eles com desprezo. Afinal de contas, eles representavam dor, sofrimento, perseguição, privação, preconceito e outros sentimentos mais.
No entanto o que fez José, olhou nos olhos dos seus irmãos, que nao tinham a coragem de fazer o mesmo.
José os perdoou. José fez com que estes homens renascessem outra vez na história dele, como se nunca o tivessem ofendido.
O amor pode virar ódio, rancor, desprezo numa fração de momento na vida de qualquer pessoa. O que devemos fazer? Devemos viver o que a Palavra diz "perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores".
Quando perdoamos, nós nos sentimos livres;
Quando perdoamos, a pessoa a quem liberamos perdão pode também se sentir livre.
Por isso Deus mudou meu coração e liberei perdão para um monte de gente.
Como isso é bom. Tem gente que nao consegue olhar nos meus olhos.
Corações amargurados, outros envergonhados. De repente percebi que posso olhar nos olhos de todos, mas nem todos conseguem o mesmo.
Quantos abraços afastados, quantos carinhos desprezados, quanto tempo perdido. Gente boa, especial, vagando por aí, sem referenciais de amor e graça.
Perdoar é bom demais. José me ensinou isso, e outras coisas mais.

09 julho 2007

O que ganhamos e perdemos com uma das maravilhaS?

O Cristo foi eleito uma das sete maravilhas do mundo. Foi o terceiro na ordem. Torci para que ganhasse e vibrei com a vitória. Mas para que? O que se ganha com isso?
Bem o Rio ganha visibilidade, ganha referenciais, aumenta o turismo, aumenta o emprego, aumenta o ganho com o turismo e a cidade arrecada mais, aumentando o produto interno bruto. O Rio ganha interesse do turismo internacional, e milhoes de pessoas no mundo inteiro terao vontade de conhecer esta obra, no topo da cidade. Bom para nós.
O que se perde. Ganhamos em idolatria. Milhares de pessoas vão começar a fazer promessas ao Cristo Redentor, é possível até quem sabe, surgir uma religião "OS SANTOS CRISTÃOS DA 7A MARAVILHA DOS ULTIMOS DIAS".
Ontem mesmo o Cristo Redentor por um bispo ja foi benzido. Ja foi rezado.
Tenho medo apenas que amplie a idolatria, porque as pessoas querem, e gostam demais de render-se a ídolos, a imagens, sem constrangimentos, é a forma de crer em algo palpável, mesmo que o palpável nao se mexa, nao fale, nao sinta nada por ninguém.
Mas de qualquer maneira que o "Cristo redentor" ajude a economia do Estado e que o verdadeiro Cristo, o Redentor, ajude a todos da cidade a conhecerem ao único e verdadeiro Deus.

06 julho 2007

Novidades

Agradeço a Deus por todas as coisas que tem acontecido comigo, nestes ultimos tempos.
Como todos sabem, em janeiro lancei meu 4o livro, PECADO - ninguem é tao santo que nao possa cair, nem tao impuro que nao possa ser perdoado. O livro esgotou sua primeira edição em 6 meses.
Vamos a outra edição agora revista e atualizada.
Bem, estarei lançando no final de julho o livro SER PAI É BOM, MAS SER BOM PAI É MELHOR AINDA - o alfabeto da boa paternidade, deve ser numa livraria na Barra, mas nao posso adiantar nada ainda. Contem as bençãos comigo.
Deus tem sido bom com estas novidades. Beijos a todos.

03 julho 2007

Ontem, em Vicente

Estive ontem falando na Primeira Igreja Batista em Vicente de Carvalho. Interessante não foi isso, mas para que eu fui, abrir os "40 dias de santidade". Existe desafio mais louco do que este? claro que sim, só mesmo os "vida inteira de santidade", lançado já faz algum tempo, pelo Senhor mesmo. Bem, digo louco com todo o respeito. Afinal de contas estou falando de algo absolutamente santo, que é Deus desejar que sejamos santos.
Foi uma noite muito legal. O culto muito simples, nao tinha ex-ator evangélico, nem ex-atriz evangélica dando testemunho. Não tinha um cantorzinho se quer, desses da moda propalando nada lá. É bem verdade que o culto eu acho que nao foi divulgado na rádio, e por incrível que pareça não me recordo de ter visto nenhum cego voltando a enxergar no culto ou um coxo sair correndo. Mas ver e não lembrar não seria surpresa para mim, pelo menos o milagre para que eu não me esqueça mais das coisas, ontem não se operou, então, de passagem, posso dizer que se aconteceu eu não me lembro.
Tinha um grupo de adoração lá, ministrando afinadamente canções maravilhosas, e gente simples, assistindo atentamente as palavras que foram ministradas.
Foi bom para mim estar lá, foi bom saber que os irmãos gostaram do que ouviram e que foram de algum modo atingidos pelo que ouviram.
Espero que os "40 dias de santidade" seja uma benção para eles, e mais, que ele consiga se esticar por pelo menos até a eternidade. Deus vai gostar disso.
Valeu Dercinei, pelo convite e acolhida calorosa.