"Prezado Pastor Wellison,não tenho certeza se irá lembrar-se de mim. fui sua ovelha na Quarta Igreja. Fiquei imensamente feliz quando descobri o seu blog. As lágrimas vieram àsvistas, coração bateu forte... pois sinto saudades da "Paz e Graça a todos",do tempo que éramos motivados a sonhar com a Paz e usufruir da Graça...Hoje eu não tenho contato com as pessoas de antes, porquanto, alcançaram a "estatura de varão perfeito", tornando-se pessoas muito mais santas que eu possa ser, de modo que para muitos não sou digna de sua companhia(rs).Mas, de verdade, não estou nem um pouco preocupada com isso... porque na minha opinião, ser ou não melhor que alguém é uma grande besteira... não sou apegada a essas bobagens... me afastei por opção... descobri que posso ser feliz de um jeito diferente...Neste momento, a minha alegria é poder estar aqui falando com o senhor, expressando a minha admiração, minhas saudades, o carinho e a satisfação de um dia ter sido sua ovelha. O senhor foi o melhor Pastor que já conheci, talvez,... o único Pastor que respeito, que guardo com seriedade suas palavras de ensinamento, encorajamento,de exortação, abençoadoras... Pastor, eu sempre acreditei nas coisas que pregava, pois sentia que havia verdade no senhor, eu o enxergava antes de qualquer título, o enxergava como uma pessoa. Uma pessoa linda, sensível, que possuia a capacidade e a simplicidade de com as palavras tocar a alma. E muitas e muitas e muitas vezes... tive minha alma tocada por suas palavras. Eu sou muito grata a Deus por um dia tê-lo conhecido. Hoje, eu não quero pertencer a nenhuma igreja. Não quero ser ou fazer um tipo "crente". Não estou só, me sinto acompanhada. Pois tenho a minha companhia,e sei também que Deus não me abandonou.Desejo muita saúde. Desejo, como um dia o senhor me ensinou, que nunca desistados seus sonhos!
Com carinho e um cordial abraço."
Paz.
Fico feliz por sua carta, fico feliz por seu contato.
Nas próximas linhas gastarei um tempo para nos falarmos, tanto da paz, quanto da graça!
Beijos no coração.
25 janeiro 2008
Os Vales, os gigantes e nossas armas
Os vales nos desafiam. Os gigantes nos assustam. Nossas armas nos defendem.
Essá é a ordem de nossos grandes desafios diários.
Aprendi que a palavra desafio pode ter dimensões diferentes para cada indivíduo. Uma entrevista de emprego pela manhã pode tornar a noite um "inferno", uma prova da faculdade pode fazê-lo transpirar em gotas e um ratinho no canto da parede pode ser ainda um Tiranossauro Rex, partindo a patas largas em sua direção.
Os desafios são sempre desafios.
A palavra "Vale" vem do Latim, é uma depressão entre duas montanhas. Entretanto, a mesma palavra vindo do árabe, significa "mar de lágrimas, que é a nossa própria vida". Portanto, o vale é o desafio que temos que vencer nas primeiras horas do dia.
Os gigantes também são muitos. Eles se apresentam em diversas roupas, com diversas capas e máscaras. São dimensionados por nossos medos e catapultam nossos sustos diários. Você tem gigantes, eu também.
Em I Samuel 17 o gigante chamava-se Golias. Para você pode ser o nome do vizinho, do patrão, do inimigo, do "amigo", da mulher, do dinheiro, da doença. São muitos os nomes.
No texto de I Samuel 17 os mais fortes e preparados nào foram os que saíram a batalhar. Foi o mais sensível às armas corretas.
O terceiro ponto deste texto tem a ver com as armas que levamos. Com as armas que utilizamos para ganhar nossas guerras.
Alguns usam a mágoa, o ódio, a selvageria, a inimizade, para justificar suas re-açoes, mas nada disso responde a questão: qual a melhor arma.
COm a vida, com a dor da vida, com as dores da vida, com a história de nossa vida, aprendemos que a melhor arma é amar a Deus, amar aos outros, amar a si mesmo.
A vitória sobre nossos grandes desafios é usar as armas corretas, no momento certo.
Vales e gigantes aparecem todos os dias. Enquanto escrevo penso neles, me cercando. Mas tenho certeza que Naquele que me ama, que me vê, que me conhece e me usa, que estes gigantes estão sendo diminuídos a cada momento, a cada instante.
Quem são seus inimigos? Onde estão os seus vales? Quais são as armas que você tem usado para vencê-los?
Essá é a ordem de nossos grandes desafios diários.
Aprendi que a palavra desafio pode ter dimensões diferentes para cada indivíduo. Uma entrevista de emprego pela manhã pode tornar a noite um "inferno", uma prova da faculdade pode fazê-lo transpirar em gotas e um ratinho no canto da parede pode ser ainda um Tiranossauro Rex, partindo a patas largas em sua direção.
Os desafios são sempre desafios.
A palavra "Vale" vem do Latim, é uma depressão entre duas montanhas. Entretanto, a mesma palavra vindo do árabe, significa "mar de lágrimas, que é a nossa própria vida". Portanto, o vale é o desafio que temos que vencer nas primeiras horas do dia.
Os gigantes também são muitos. Eles se apresentam em diversas roupas, com diversas capas e máscaras. São dimensionados por nossos medos e catapultam nossos sustos diários. Você tem gigantes, eu também.
Em I Samuel 17 o gigante chamava-se Golias. Para você pode ser o nome do vizinho, do patrão, do inimigo, do "amigo", da mulher, do dinheiro, da doença. São muitos os nomes.
No texto de I Samuel 17 os mais fortes e preparados nào foram os que saíram a batalhar. Foi o mais sensível às armas corretas.
O terceiro ponto deste texto tem a ver com as armas que levamos. Com as armas que utilizamos para ganhar nossas guerras.
Alguns usam a mágoa, o ódio, a selvageria, a inimizade, para justificar suas re-açoes, mas nada disso responde a questão: qual a melhor arma.
COm a vida, com a dor da vida, com as dores da vida, com a história de nossa vida, aprendemos que a melhor arma é amar a Deus, amar aos outros, amar a si mesmo.
A vitória sobre nossos grandes desafios é usar as armas corretas, no momento certo.
Vales e gigantes aparecem todos os dias. Enquanto escrevo penso neles, me cercando. Mas tenho certeza que Naquele que me ama, que me vê, que me conhece e me usa, que estes gigantes estão sendo diminuídos a cada momento, a cada instante.
Quem são seus inimigos? Onde estão os seus vales? Quais são as armas que você tem usado para vencê-los?
19 janeiro 2008
Eram três...
Recordo-me, com clareza, quando elas chegaram a Igreja, a Primeira Batista em Nilópolis. As três chegaram juntas, andavam juntas, foram batizadas juntas, e frequentaram as classes juntas. Elas foram discipuladas num dos melhores momentos de minha vida, quando liderei por quase 9 vezes, grupos de discipulado.
Renata Bezerra, Patrícia Borja e Cristiane Louro andavam pelos corredores da Igreja, com caracteristicas diferentes, mas amigas sempre.
Dia 17, aprouve a Deus permitir que as três, separadas pelas questões da vida, mas com certeza próximas pela história que viveram, fossem separadas definitivamente, com a partida da Renata.
Um recado no orkut me "avisou" que ela havia falecido.
Dor, perplexidade e saudade, foram sentimentos que rapidamente vieram a minha mente.
Renata Bezerra partiu muito jovem ainda, e Deus sabe o por quê. Deixou muitos amigos, saudades em todos, mesmo nós, que há muito nao a via.
Eu encontrei Renata há alguns poucos meses atrás num restaurante, com seu esposo. Trocamos os abraços, a beijei, conversamos rapidamente sobre a vida, a minha, e a dela.
Falamos das mudanças, dos sonhos e dos propósitos de Deus. Tudo isso em tempo recorde, no corredor de um restaurante.
A Renata partiu, e agora nao sao mais três, apenas duas. Cris e Patricia ha muito que não vejo, mas a lembrança delas nos corredores da PIB em Nilópolis não morrem.
O que sobra de tudo isso é a perplexidade de momentos que as vezes, ainda, nos assustam. Sobra ainda, a Soberania de Deus na história. Nao podemos mudar nada no curso da história. Nos afligimos, agimos intempestivamente, e de repente, somos surpreendidos pelas noticias da vida.
Damos um até logo a Renata Bezerra, acreditando que no tempo seguro e certo, nos encontraremos, nos céus, para continuarmos a conversa que não terminou no restaurante.
Renata Bezerra, Patrícia Borja e Cristiane Louro andavam pelos corredores da Igreja, com caracteristicas diferentes, mas amigas sempre.
Dia 17, aprouve a Deus permitir que as três, separadas pelas questões da vida, mas com certeza próximas pela história que viveram, fossem separadas definitivamente, com a partida da Renata.
Um recado no orkut me "avisou" que ela havia falecido.
Dor, perplexidade e saudade, foram sentimentos que rapidamente vieram a minha mente.
Renata Bezerra partiu muito jovem ainda, e Deus sabe o por quê. Deixou muitos amigos, saudades em todos, mesmo nós, que há muito nao a via.
Eu encontrei Renata há alguns poucos meses atrás num restaurante, com seu esposo. Trocamos os abraços, a beijei, conversamos rapidamente sobre a vida, a minha, e a dela.
Falamos das mudanças, dos sonhos e dos propósitos de Deus. Tudo isso em tempo recorde, no corredor de um restaurante.
A Renata partiu, e agora nao sao mais três, apenas duas. Cris e Patricia ha muito que não vejo, mas a lembrança delas nos corredores da PIB em Nilópolis não morrem.
O que sobra de tudo isso é a perplexidade de momentos que as vezes, ainda, nos assustam. Sobra ainda, a Soberania de Deus na história. Nao podemos mudar nada no curso da história. Nos afligimos, agimos intempestivamente, e de repente, somos surpreendidos pelas noticias da vida.
Damos um até logo a Renata Bezerra, acreditando que no tempo seguro e certo, nos encontraremos, nos céus, para continuarmos a conversa que não terminou no restaurante.
13 janeiro 2008
Versões
Na sexta-feira, dia 11, o centro da cidade do Rio de Janeiro mais uma vez foi surpreendido com essas notícias que chamam a atenção: dessa vez foi uma bomba. Sim, uma bomba, na sede do Banco do Brasil, na rua Senador Dantas.
Logo que estacionei o carro, o guardador me recepcionou dizendo "hoje a chapa tá quente!", tem uma bomba no prédio do Banco do Brasil".
Quando me aproximei, centenas de pessoas estavam "acampadas" em frente a rua, impedidas de entrar pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
Encostado a uma coluna, proximo a esquina da rua, ouvia as pessoas chegarem com as versões mais variadas sobre o ocorrido.
Jornalistas e fotógrafos estavam perfilados procurando o melhor ângulo.
Mas as versões...
Vamos a elas: "é incêncio! Mas cadê a fumaça?", "não é bomba, é ameaça!" , "Nada, é bomba mesmo". "O que houve? é suicidio!".
Resumindo este post - nao creia nas primeiras versoes! Pronto.
Logo que estacionei o carro, o guardador me recepcionou dizendo "hoje a chapa tá quente!", tem uma bomba no prédio do Banco do Brasil".
Quando me aproximei, centenas de pessoas estavam "acampadas" em frente a rua, impedidas de entrar pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
Encostado a uma coluna, proximo a esquina da rua, ouvia as pessoas chegarem com as versões mais variadas sobre o ocorrido.
Jornalistas e fotógrafos estavam perfilados procurando o melhor ângulo.
Mas as versões...
Vamos a elas: "é incêncio! Mas cadê a fumaça?", "não é bomba, é ameaça!" , "Nada, é bomba mesmo". "O que houve? é suicidio!".
Resumindo este post - nao creia nas primeiras versoes! Pronto.
06 janeiro 2008
TRECHO DE MEU NOVO LIVRO "ENCONTROS"
Nele vemos o que ninguém vê!
Passei na porta de uma associação para cegos. No inicio da noite, as salas chamavam a atenção para a escuridão. Não havia a necessidade de luz para pessoas que se acostumaram a viver longe dela toda a vida.
Entretanto, nada me comoveu mais do que o filme “as tres ceguinhas de Campina Grande”, a história das cegas cantoras da Paraíba.
Tres irmãs, as três sofreram a desventura de se tornarem cegas, de serem impedidas de verem as cores do mundo, como a maioria vê. Para elas telas de plasma, LCD, digitais não fazem a menor diferença. Não há pixels para serem notados.
Na história dos evangelhos, um homem conhecido não pelo que era, mas pelo nome que carregava de seu pai, Timeu, fora encurralado pela vida. Numa sociedade que valorizava ao extremo a perfeição física como sinal da bençao de Deus, nascer cego representava uma verdadeira maldição, que ninguém desejava para o filho de seu pior inimigo.
A medicina limitada, não dava esperanças ao filho de Timeu. Não havia transplante de córnea, não adiantavam os doadores, simplesmente os médicos não podiam imaginar alguém voltando a ver senão pela ação miraculosa do Divino.
A verdade é que com a ciência ainda por avançar o que sobrava para os cegos de nascença era o tempo de ver a vida passar, sem nem mesmo poder contemplá-la integralmente.
Mas se a cura passava pelo divino, o que restava era suplicar, que Ele de algum modo pudesse com sua misericórdia e poder, passar por ali.
Mas qual ser humano creria naturalmente se alguém contasse, que naquele dia passaria por ali Jesus de Nazaré, o Filho de Deus? Bar-Timeu, ele não creria, ele creu que esse seria o encontro que mudaria o curso de toda a sua vida.
Existem momentos na vida da gente que são cruciais. Ou mergulhamos de cabeça, com fé, acreditando que podemos saltar, ou ficamos esperando uma próxima onda, que não sabemos exatamente quando virá.
Jesus estava passando por ali. Como sempre o alvoroço da multidão chamava a atenção de todos. Ele não era o maior líder religioso da Judéia, não era o Governador da província romana, nem o Imperador do país, ele era mais do que tudo isso, ele era Jesus de Nazaré, o Messias prometido de DEUS.
Bar-Timeu não podia ver, mas com a ausência da visão sua sensibilidade auditiva foi ampliada, e ele podia perceber com clareza que Ele se aproximava. Seu coração começou com um batimento diferente, e uma adrenalina mais alta começou a tomar conta de seu corpo. Aquele era o momento, ou ele gritava ali, ou então se curvaria mais uma vez a uma doença incurável.
Segundo narram as escrituras ele começou a gritar. Na sua voz estava um apelo, no tom de voz seu desespero e na atitude sua fé. Bar-Timeu queria “ver” Jesus, porque cria que este encontro não seria mais um em sua agenda noturna de vida, seria O encontro.
Passei na porta de uma associação para cegos. No inicio da noite, as salas chamavam a atenção para a escuridão. Não havia a necessidade de luz para pessoas que se acostumaram a viver longe dela toda a vida.
Entretanto, nada me comoveu mais do que o filme “as tres ceguinhas de Campina Grande”, a história das cegas cantoras da Paraíba.
Tres irmãs, as três sofreram a desventura de se tornarem cegas, de serem impedidas de verem as cores do mundo, como a maioria vê. Para elas telas de plasma, LCD, digitais não fazem a menor diferença. Não há pixels para serem notados.
Na história dos evangelhos, um homem conhecido não pelo que era, mas pelo nome que carregava de seu pai, Timeu, fora encurralado pela vida. Numa sociedade que valorizava ao extremo a perfeição física como sinal da bençao de Deus, nascer cego representava uma verdadeira maldição, que ninguém desejava para o filho de seu pior inimigo.
A medicina limitada, não dava esperanças ao filho de Timeu. Não havia transplante de córnea, não adiantavam os doadores, simplesmente os médicos não podiam imaginar alguém voltando a ver senão pela ação miraculosa do Divino.
A verdade é que com a ciência ainda por avançar o que sobrava para os cegos de nascença era o tempo de ver a vida passar, sem nem mesmo poder contemplá-la integralmente.
Mas se a cura passava pelo divino, o que restava era suplicar, que Ele de algum modo pudesse com sua misericórdia e poder, passar por ali.
Mas qual ser humano creria naturalmente se alguém contasse, que naquele dia passaria por ali Jesus de Nazaré, o Filho de Deus? Bar-Timeu, ele não creria, ele creu que esse seria o encontro que mudaria o curso de toda a sua vida.
Existem momentos na vida da gente que são cruciais. Ou mergulhamos de cabeça, com fé, acreditando que podemos saltar, ou ficamos esperando uma próxima onda, que não sabemos exatamente quando virá.
Jesus estava passando por ali. Como sempre o alvoroço da multidão chamava a atenção de todos. Ele não era o maior líder religioso da Judéia, não era o Governador da província romana, nem o Imperador do país, ele era mais do que tudo isso, ele era Jesus de Nazaré, o Messias prometido de DEUS.
Bar-Timeu não podia ver, mas com a ausência da visão sua sensibilidade auditiva foi ampliada, e ele podia perceber com clareza que Ele se aproximava. Seu coração começou com um batimento diferente, e uma adrenalina mais alta começou a tomar conta de seu corpo. Aquele era o momento, ou ele gritava ali, ou então se curvaria mais uma vez a uma doença incurável.
Segundo narram as escrituras ele começou a gritar. Na sua voz estava um apelo, no tom de voz seu desespero e na atitude sua fé. Bar-Timeu queria “ver” Jesus, porque cria que este encontro não seria mais um em sua agenda noturna de vida, seria O encontro.
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