No mês de abril o Pr.Jorge de Oliveira Bezerra completou trinta anos de ministério. Destes , pude ver in loco alguns de seus frutíferos trabalhos. Em Nilópolis, em Boston e na Flórida.
Nasci no evangelho na Primeira Igreja Batista em Nilópolis. Foi ali, que ao chegar, aos 15 anos de idade pude ter as primeiras impressões do que as pessoas chamavam de igreja. Aos 16, tive a oportunidade de pregar meu primeiro sermão, no dia do adolescente Batista. O Pr.Jorge permitia que neste dia os adolescentes pregassem na Igreja, portanto preguei.
Já levei muitas broncas dele. Nenhuma me fazia menor, me fazia melhor. Foi também olhando os seus acertos e erros, que de alguma forma fui moldando o que pensava ser igreja.
Vinte e sete anos depois, olho para trás e vejo que tenho muito a agradecer. Preciso agradecer ao meu pastor, por todos os anos de convivência amorosa e bem humorada que pude desfrutar com ele e com sua esposa.
A Aidinete, sempre foi uma irmã mais velha. Não teria jamais a ousadia de dizer que parece minha mãe, não tem idade, nem cara para isso. Mas sempre ocupou espaços privilegiados em meus ouvidos. Não sei se sempre lhe atendi, mas nunca esqueci as palavras de exortação, carinho e incentivo nas caminhadas mais difíceis da minha vida,e posso lhes afirmar que não foram poucas.
Este casal entrou em minha vida em tantos momentos diferentes, cujas emoções polarizaram entre a dor e a alegria extrema, que ficaria difícil arrolar qual foi o momento mais importante. Eles me hospedaram. Sim, diversas vezes em casa, mas me abrigaram de forma concreta e permanente em seus corações, e isso já faz tempo.
Preciso confessar que o padrão deste pastor para o trabalho da Igreja é sempre acima da excelência, as vezes fica difícil acompanhar, mas me esforço para por em prática a excelência que aprendi com ele.
Ainda, na sessão “confissão”, preciso completar que sempre procurei ser um “orgulho” ministerial para ele, afinal ser filho na fé, ser descendente espiritual, traz alegria, mas é uma tremenda responsabilidade.
Eu olho para o Pr.Jorge e vejo um homem comum. Com falhas, com erros, com medos. Mas no auge dos trinta anos de ministério o vejo com uma vontade muito grande de fazer algo grande, intenso e expressivo para o Reino de Deus.
A ele dou meus parabéns pelos 30 anos de ministério pastoral, eu sou fruto desse ministério. Posso dizer isso com uma alegria indizível e um prazer que não se pode contar.
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