30 novembro 2006

Nos dois lados da moeda - Magno Malta

Nesta quarta-feira, o senador Magno Malta, e mais dois senadores foram absolvidos pela comissão de ética do senado. Dos outros dois, não conheço, e portanto não farei comentários. Sobre o Senador Magno Malta, meu irmão, de fé eu falo. Conheço o Magno desde os tempos que ele era pastor da PIB em Vila Velha-ES.
O vi ascender na carreira política, como vereador, deputado estadual e federal e depois senador. Sua carreira meteórica dá bem o tom de quem é Magno Malta.
Muitos o conhecem agora, não dos tempos do pastorado. Viajei algumas vezes com ele, ele já se hospedou em minha casa e eu na dele. E sempre o vi, como sempre o vejo, alguém bem disposto a não se corromper com o mal.
Como vereador, deputado, nos dois mandatos, Magno entrou e saiu, irrepreensível.
Na presidência da maior CPI da história do Brasil, se destacou, ganhando repercussão nacional. Lidando com a escória da sociedade, pôs gente na cadeia, e outras tantas debaixo do olhar da lei.
De repente, ele está na cadeira dos réus, respondendo por um "crime", que absolutamente não cometeu. Desde o início, nenhum indício apontava participação do senador na máfia das ambulâncias.
Acusação: um carro...emprestado.
Depois de uma tortura mental, emocional e uma pressão espiritual (para quem entende!), veio a resposta que todos lá, já sabiam: nada prova que ele é culpado.
Embora a ausência de provas não signifique ausência de culpa, ficou claro que Magno Malta, entrou de "gaiato no navio". Era necessário apontar culpados. No jornal o que vende é escândalos.
Alguns parlamentares fizeram de tudo para incriminá-lo, querendo quem sabe, alguns votos a mais, do seu eleitorado, à época das eleições estaduais. Alguns naufragaram, porque nem a popularidade das câmeras conseguiram reelegê-los.
Hoje Magno, acho eu, sai ferido, machucado, pelos dias de dúvida que pairaram sobre sua cabeça. Talvez ainda arraste por algum tempo, a marca de ter sido alvejado pelas palavras irresponsáveis de alguns.
Mas eu conheço, o filho de dona Dadá, como ele sempre diz, e não é guerreiro para fugir de batalha, apenas porque está ferido...ele é gigante...aqui vai minha homenagem a meu amigo, que até hoje sempre foi o mesmo que conheci como pastor.
Um beijo a todos
Paz e Graça
Pr.Wellison M. Paula

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