03 novembro 2006

O PECADOR DETESTA O PECADO, O PURITANO O PECADOR

Albert Berenstein diz que o puritano é um tipo paranóico. Diz ainda, que uma das linhas da paranóia é o puritanismo. Neste sentido, insiste o renomado autor, é bom tomar cuidado com o paranóico puritano, já que este pode ter reações interessantes, uma delas é não detestar o pecado, mas sim o pecador.
Já vi isso e muito, aliás, vivi isso também. Há pessoas que confundem você com seus erros, embora elas a tenham também, acabam conseguindo a extraordinária marca de escondê-los, enquanto pode, só assim conseguem ser melhores do que os outros.
Na vida da gente, nao podemos e nem devemos viver preocupados excessivamente com os tais "vampiros emocionais", como afirma berenstein.
Tais pessoas conseguirão sugar as gotas de sangue de nossas emoções e nos levarão a lugares escondidos pela noite, e vagaremos silenciosamente entre os mortos, em nome da pureza que alguns tem apenas no discurso.
No meu LIVRO PECADO, que será lançado neste mês de dezembro, pela Cháris, eu vou gastar algumas linhas a mais falando sobre este assunto, mas de cara, quero afirmar-lhe não dependa de tais vampiros para viver, eles o transformarão em zumbis.
Jesus nunca foi assim, Augusto Cury, defende a idéia que Ele tomou a decisão mais dificil em todo o seu ministério: escolher pessoas "inescolhíveis". Ele olhou para Pedro e o chamou,. Para Judas e o escolheu. Para João, pedra bruta, e o trouxe para perto de si, e até incrédulos incorrigíveis como Tomé, ele nao desprezou.
BEM, fazer o que? Deus é assim, ele diz que "a graça manifestou salvadora a todos os homens"(Tt 2.11), o que inclui eu e você. Diz que "Deus amou o mundo de tal maneira" (JO 3.16)e ainda que o seu amor é incomensuráveL, já "que com amor eterno eu te amei e com benignidade te atraí" (JR.31.3)
O amor de Deus olha para mim como um pecador, detesta o meu pecado, que nao cheira bem, mas me ama, em proporções infinitamente maiores do qualquer outro ser humano.
Engraçado, convivi com tanta gente dizendo que morria por mim...até ver que as promessas eram de alguns puritanos paranóicos, como diz Berenstein... gente que sempre quis beber o seu sangue...mas seriam incapazes de morrer por quem quer que seja.
Paz e graça, no amor daquele que nos ama de verdade
Pr.Wellison M. Paula

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